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Eleições na Madeira. Nuno Melo admite coligação PSD/CDS a nível nacional

25 set, 2023 - 11:07 • Sérgio Costa

O presidente do CDS mostra disponibilidade para replicar, a nível nacional, a coligação estabelecida na Madeira com o PSD. No rescaldo das eleições regionais, Nuno Melo diz ter ficado provado que o Chega não acrescenta e só divide a direita e que o PS é o grande derrotado.

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O presidente do CDS, Nuno Melo, mostra disponibilidade para replicar, a nível nacional, a coligação com o PSD.

Em entrevista à Renascença, no rescaldo das eleições regionais na Madeira, Nuno Melo diz que este é ainda o momento de o CDS “mostrar o que vale, de ganhar músculo”, mas, apesar desta convicção, mostra disponibilidade para replicar, a nível nacional, a coligação com o PSD que venceu as eleições na Madeira.

O líder do CDS remete para o congresso agendado para o início do próximo ano qualquer decisão, mas acrescenta que “se as circunstâncias o suscitarem, nada invalidará essa hipótese”, mesmo que por agora o PSD rejeite essa possibilidade.

Nuno Melo confessa que a vitória sem maioria absoluta “não era o resultado mais esperado” na Madeira, mas entende que o desfecho prova ser possível construir uma alternativa de centro-direita sem o Chega.

Para Melo, o Chega "divide a direita e não acrescenta”, tese que reforça a ideia de apostar numa alternativa sem “um aliado do PS”. O líder centrista acrescenta que PS e Chega são mesmo “os grandes derrotados” da noite eleitoral na Madeira.

Sobre a solução de governo para a Madeira, o presidente do CDS diz não haver, no seio das estruturas regionais do partido, qualquer entrave a entendimentos com a Iniciativa Liberal ou com o PAN.

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  • Carlos Rodrigues
    25 set, 2023 Porto 12:01
    O CDS não está em condições de exigir ou admitir nada, mas até mesmo um político abaixo de mediano como o Nuno Melo percebe o essencial: somar à direita sem o desventura. O centro direita tem que mostrar que não precisa do Chega, o maior aliado do dr Costa

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