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Hugo Carneiro

Montenegro mantém confiança em deputado do PSD suspeito de desvio de fundos

28 set, 2023 - 12:23 • Lusa

“Eu tenho a certeza absoluta que não se trata de maneira nenhuma – embora não conheça detalhes do processo – ​de desvio de fundos, era o que faltava, e muito menos de financiamento ilegal do partido.”

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O presidente do PSD manifestou-se esta quinta-feira convicto de que o vice-presidente da bancada parlamentar Hugo Carneiro não está envolvido em quaisquer desvio de fundos ou financiamento ilegal do partido, dizendo aguardar mais esclarecimentos.

Em declarações aos jornalistas, no final de uma visita a uma escola secundária em Lisboa, Luís Montenegro foi questionado sobre a notícia da CNN Portugal, segundo a qual foi solicitado o levantamento da imunidade parlamentar de Hugo Carneiro, por “suspeitas de irregularidades nas contas do partido na gestão de dinheiro de campanhas eleitorais” durante a liderança de Rui Rio.

“Eu tenho a certeza absoluta que não se trata de maneira nenhuma – embora não conheça detalhes do processo – de desvio de fundos, era o que faltava, e muito menos de financiamento ilegal do partido”, disse o presidente do PSD.

O presidente do PSD remeteu esclarecimentos para o próprio deputado e para “outros dirigentes do partido envolvidos nessa situação específica”.

“Eu próprio aguardarei, não tenho mais informações”, disse.

Questionado se o deputado deve renunciar ao mandato caso seja arguido, Montenegro disse que, primeiro, “é preciso que a questão seja esclarecda, saber o que está em causa, que processo é”.

Em 12 julho, a Polícia Judiciária fez buscas na casa do ex-presidente do PSD Rui Rio, no Porto, e do deputado Hugo Carneiro, assim como na sede nacional do partido, em Lisboa, por suspeitas de peculato e abuso de poder durante o período de 2018 a 2021.

Em causa estava um alegado uso indevido de dinheiros públicos na anterior gestão do partido, através de verbas da Assembleia da República definidas para a assessoria dos grupos parlamentares e que seriam utilizadas para pagar funcionários do partido que não trabalhariam no parlamento.

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