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IL acusa Costa de ser "um otimista falhado" incapaz de fazer uma reforma

03 out, 2023 - 17:21 • Lusa

Para o deputado da IL, da entrevista do chefe do Governo "fica um vazio, um conjunto de medidas avulsas" em que António Costa aparece "como gestor do poucochinho, sem rumo e sem estratégia".

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A IL considerou esta terça-feira que a entrevista do primeiro-ministro na segunda-feira foi uma "confissão de incompetência e incapacidade" de fazer reformas e acusou António Costa de já não ser "um irritante otimista", mas "um otimista falhado".

"A sensação que fica é que devemos dar uma novidade ao primeiro-ministro: não é primeiro-ministro há seis meses ou um ano, mas há oito anos", salientou o líder parlamentar da IL, Rodrigo Saraiva, em declarações aos jornalistas no parlamento em reação à entrevista de António Costa, na segunda-feira à noite, na TVI e CNN Portugal.

Para o deputado da IL, da entrevista do chefe do Governo "fica um vazio, um conjunto de medidas avulsas" em que António Costa aparece "como gestor do poucochinho, sem rumo e sem estratégia".

Rodrigo Saraiva destacou uma frase do primeiro-ministro, na parte da entrevista relativa à habitação, em que Costa assumiu uma frustração por a realidade do aumento de preços ter sido mais dinâmica do que os efeitos das medidas políticas tomadas pelos seus executivos.

"É uma confissão de incapacidade e incompetência (...) É um primeiro-ministro que já não é um irritante otimista, mas um otimista falhado, incapaz e incompetente ", disse, considerando que cada vez mais se justifica a moção de censura ao Governo que a IL apresentou em janeiro.

Rodrigo Saraiva apelou a que o primeiro-ministro "faça pelo menos uma reforma", dando como exemplo a área da saúde, lamentando que na entrevista não tenham sido abordados temas como a anunciada contratação de médicos cubanos -- "uma espécie de escravatura moderna" -- ou sobre a TAP.

"Já não são 3,2 mil milhões de euros, a IL já tinha avisado, já são 3,6 mil milhões de euros que os portugueses injetaram na TAP. E sobre isso, duas horas de espetáculo televisivo do primeiro-ministro, sem uma palavra", criticou.

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