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Vinho do Porto dá as boas-vindas ao Grupo de Arraiolos

05 out, 2023 - 22:13 • Filipa Ribeiro

Treze dos 14 chefes de Estado que vão participar no 18º encontro do Grupo de Arraiolos jantaram esta quinta-feira nas caves Sandeman, em Vila Nova de Gaia. Marcelo Rebelo de Sousa quer saber a opinião de todos sobre a guerra na Ucrânia, as migrações, a crise climática e a situação económica e social na Europa.

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Mais de uma centena de pessoas esperavam na margem de Vila Nova de Gaia com curiosidade para saber quem viria jantar às caves Sandeman. Pensavam que estivesse algo relacionado com jogadores de futebol ou com as celebrações do 5 de Outubro, mas na verdade a segurança deveu-se ao regresso do Grupo de Arraiolos a Portugal.

O Presidente da República português chegou à frente, em viatura própria, e logo depois chegaram mais três carros com os chefes de estado de Itália, Polónia e Irlanda. Outros nove chegaram minutos depois de autocarro. No total foram 13 a sentar-se à mesa para o jantar oficial que inicia o décimo oitavo encontro do grupo fundado por Jorge Sampaio em 2003. A faltar ficou o presidente alemão que se junta ao grupo amanhã, sexta-feira.

O Grupo que começou na vila de arraiolos, no Alentejo já se reuniu em várias cidades da Europa, regressa a Portugal, para celebrar o vigésimo aniversário. Na cidade do Porto vão ser discutidos vários temas, mas no topo das preocupações vai estar a Guerra na Ucrânia.

Antes de entrar para jantar, Marcelo Rebelo de Sousa disse ter vontade de conhecer a opinião de todos os chefes de estado sobre o conflito. Por isso, o tema vai ocupar a primeira parte do encontro, numa reunião que vai acontecer à porta fechada na manhã desta sexta-feira onde somente vão participar os Chefes de Estado.

Todas as outras discussões vão ser abertas a mais delegações. “A tradição é haver chefes de estado e mais delegações, mas é muito importante saber qual o pulso a nível de chefes de estado, porque o Conselho Europeu dá o pulso a nível de governos, de primeiros-ministros com exceção do presidente francês, aqui que são presidentes parlamentares e semi-presenciais temos posições um bocadinho diferentes, porque são menos partidárias em alguns casos ou são vistas acima dos partidos noutros casos”, afirmou o presidente da República.

A maioria apoia a Ucrânia, mas as opiniões dentro do grupo de Arraiolos divergem em questões de fornecimento de armas. Deste grupo faz parte do presidente da Croácia que já criticou publicamente o Ocidente por continuar a fornecer armamento a Kiev, neste encontro vai estar também o presidente da Bulgária a quem a Ucrânia já acusou de ser pró-Putin.

De acordo com o Presidente da República este 18º Encontro de Arraiolos acontece numa das alturas mais importantes uma vez que já no próximo ano a América vai escolher um novo presidente e a Europa a orientação do parlamento europeu.

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