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Montenegro garante que será recandidato ao PSD após as europeias

09 out, 2023 - 21:42 • Ricardo Vieira

Líder do PSD acredita que o partido vai vencer as eleições europeias do próximo ano, mas coloca o foco "em ganhar as eleições legislativas. Essas é que vão mudar o país".

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Luís Montenegro garante que será recandidato à liderança do PSD depois das eleições europeias do próximo, independentemente do resultado.

Em entrevista à TVI/CNN Portugal, o presidente do PSD acredita que vai ganhar as europeias de junho de 2024 e afirma que se irá recandidatar à liderado do partido porque faz uma "avaliação positiva" do trabalho desenvolvido até agora.

“Eu vou recandidatar-me nas próximas eleições dentro do PSD após as europeias, vou recandidatar-me porque faço uma avaliação muito positiva do que temos vindo a fazer. Estou tranquilo, acho que temos muito tempo para crescer nas sondagens."

Luís Montenegro deu exemplos de outros líderes partidários que perderam eleições europeias e depois venceram as legislativas.

"Muitos dos que estiveram sentados nesta cadeira antes de mim tiveram o mesmo problema, uns chegaram ao Governo, outros não. António Guterres teve um cenário mais semelhante ao meu. Estou focado em ganhar as eleições legislativas. Essas é que vão mudar o país", declarou.

O líder do PSD revela que já tem um nome para cabeça de lista nas eleições europeias, mas só revela no início do próximo ano.

As eleições europeias estão marcadas para 9 de junho de 2024 e o mandato de Luís Montenegro terminará em julho, com as eleições internas a realizaram-se, provavelmente, após o verão do próximo ano.

Nesta entrevista à TVI/CNN Portugal, Luís Montenegro admite ficar "satisfeito" se houver uma descida do IRS, tal como o PSD pedia, mas diz que, se acontecer, a medida será "eleitoralista" porque já podia ter acontecido este ano.

O líder do PSD rejeita um travão ao aumento das rendas, por ter um "efeito perverso", mas defende apoios aos inquilinos mais carenciados.

Montenegro volta a propor um pacto no setor da Saúde, com público, privado e social, e apela ao Governo de António Costa que deixe de lado o que apelida de "preconceito ideológico". "Defendem o SNS como o baluarte, mas sustentam-no à custa dos privados. Isto tem de ter um ponto final nesta vertigem ideológica", afirma.

Comentários
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  • ze
    09 out, 2023 aldeia 21:36
    cada vez desce mais nas sondagens.

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