Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Parlamento

António Costa defende reforma do SNS, PSD fala em redução de consultas e cirurgias

18 out, 2023 - 16:23 • Redação

É o regresso dos debates quinzenais no Parlamento entre Governo e oposição. Saúde, TAP e impostos foram os temas da primeira hora.

A+ / A-

No regresso dos debates quinzenais na Assembleia da República, o PSD abriu com queixas sobre a situação no Serviço Nacional de Saúde. O Governo contrariou dados da oposição.

O líder parlamentar social-democrata, Joaquim Miranda Sarmento, apresentou gráficos que mostram a redução das consultas e de cirurgias.

Na resposta, o primeiro-ministro contrariou todos os números e garantiu que o governo está a trabalhar na reforma dos serviços de saúde. Por exemplo, nas urgências a linha de entrada para os diversos serviços será o SNS24.

“Uma reorganização das urgências de forma a que toda a porta de entrada seja, cada vez mais, a linha de saúde 24, de forma a que cada um de nós seja reencaminhado para os cuidados de saúde que efetivamente necessita: urgência hospitalar – se for o caso -, consulta em unidade local de saúde – se for o caso -, automedicação – se for o caso. É esta a reforma que temos em curso e é essa reforma que iremos, serenamente, continuar a executar”, referiu António Costa.

O orçamento do estado foi também tema com o PSD a acusar o governo de aumentar a carga fiscal e a perguntar porque é que não reduz já o IRS.

"Dá poucochinho com uma mão e retira muito mais com a outra. Baixa o IRS em 1,3 mil milhões de euros, ainda bem - copiou a proposta do PSD, mas copiou mal -, mas esta redução tem do outro lado um aumento de 2,7 mil milhões de euros de impostos indiretos", acusou Miranda Sarmento.

O chefe de governo diz que houve receita adicional este ano, mas que o dinheiro foi devolvido aos portugueses.

Também a privatização da TAP foi outro tema lançado pelos social-democratas.

António Costa assumiu que a privatização da TAP não era obrigatória no plano de reestruturação. Sobre o processo que está em curso, o primeiro-ministro diz que o que é importante é que o Estado tenha um controlo estratégico da empresa e que isso acontece independentemente da parte do capital que seja vendido a privados.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Mário Rui Simões Rod
    18 out, 2023 Leiria 17:36
    Nas feiras, ainda aparecem alguns aldrabõeszecos a vender embalagens de vaselina perfumada com cânfora, como sendo curativo para todas as doenças. Ouvindo aquela espécie de palhacinho já sem graça, no Parlamento, que dá pelo nome de António Costa, nada há de mais parecido com aqueles vendedores de banha-da-cobra!... É demasiado triste, mas sobretudo é demasiado trágico!...

Destaques V+