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Pizarro. Acordo com médicos "não pode pôr em causa serviço do SNS"

27 out, 2023 - 14:35 • João Pedro Quesado

O desejo do ministro da Saúde é que os portugueses "vejam aumentado o seu acesso à saúde" e que o acordo "compense os profissionais".

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Manuel Pizarro sublinhou esta sexta-feira que um eventual acordo entre o Governo e os médicos "não pode pôr em causa o serviço" prestado pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS). Para o ministro da Saúde, nenhuma solução está excluída das negociações, que vão ter nova reunião no domingo.

Em declarações aos jornalistas após a reunião desta sexta-feira de manhã, o responsável pela pasta da Saúde declarou que julga "que todos os portugueses compreendem que qualquer acordo que venha a ser estabelecido com os médicos não pode pôr em causa o serviço que o SNS presta às populações na urgência e fora da urgência, em todo o resto da assistência que o SNS faz".

O desejo do ministro da Saúde é que os portugueses "vejam aumentado o seu acesso à saúde", e que o acordo permita "o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde e que, naturalmente, também compense os profissionais".

Manuel Pizarro ressalvou ainda que o acordo "tem que existir", e que o Governo está "muito empenhado em que ele exista", assim como em chegar a esse entendimento "o mais depressa possível".

Questionado sobre as propostas do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), o ministro da Saúde declarou que o Governo "já se tinha aproximado de várias dessas posições nas rondas anteriores de negociação".

"O que temos que garantir é um compromisso de todos, do Governo e dos profissionais, em que as medidas que vierem a ser adotadas garantem sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde", apontou.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o SIM apresentaram esta sexta-feira à tutela uma contraproposta negocial, na qual exigem a reposição do horário semanal de 35 horas para todos os médicos que assim o desejem e das 12 horas semanais de trabalho no Serviço de Urgência, bem como um aumento salarial transversal de 30%.

À saída, as duas organizações representantes dos médicos disseram que o Ministério da Saúde “não fechou a porta” a nenhuma das propostas.

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