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PSD diz que Orçamento do Estado tem quatro pecados capitais

30 out, 2023 - 16:15 • Manuela Pires

O líder da bancada parlamentar do PSD pede ao Governo para se deixar de ilusionismo no Orçamento do Estado. No arranque do debate, Miranda Sarmento não falou no aumento do IUC em 2024.

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O líder da bancada parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, que falou imediatamente depois do primeiro-ministro, no debate do Orçamento do Estado, não quis deixar António Costa sem resposta sobre o aumento de pensões.

"O senhor cortou mil milhões nas pensões dos portugueses e a prova disso foi o documento que a ministra entregou com os impactos", acusou o deputado social-democrata.

Joaquim Miranda Sarmento respondeu também ao primeiro-ministro quando disse que o PSD só sabe aumentar impostos quando está no Governo.

Miranda Sarmento reconhece que assim é, porque a herança dos governos socialistas assim o obriga.

“O PSD quando chega ao Governo, infelizmente, tem de aumentar impostos por causa da herança que os senhores deixam”, disse o líder parlamentar social-democrata.

Nesta primeira intervenção Joaquim Miranda Sarmento não falou do polémico aumento do Imposto Único de Circulação (IUC) no próximo ano, e preferiu centrar as críticas à proposta do Governo nos quatro pecados capitais deste Orçamento do Estado.

"Mais impostos e piores serviços públicos"

O primeiro pecado capital é a falta de crescimento económico, o segundo é o aumento da carga fiscal. Joaquim Miranda Sarmento explica que desde que António Costa é primeiro-ministro a carga fiscal aumentou 3%.

“A carga fiscal subiu 3% e foi, sobretudo, no aumento dos impostos. Os portugueses pagaram cada vez mais impostos e piores serviços públicos”, referiu o líder parlamentar do PSD.

Miranda Sarmento aponta como terceiro pecado o investimento público que não é executado. “Faz sempre um truque, promete muito e depois executa poucochinho” referiu.

O quarto pecado capital são os serviços públicos, com o líder parlamentar do PSD a destacar a situação na saúde.

“Ouvi-o dizer uma coisa extraordinária este fim de semana, que a saúde é um problema de gestão. Aleluia, não é um problema de recursos financeiros, é de gestão", disse.

Na resposta, António Costa regressou ao tema das pensões e lembrou que, há um ano, o líder do PSD tinha cartazes onde falava num corte de mil milhões de euros nas pensões e isso nunca se concretizou. O primeiro-ministro sublinhou também o facto de o líder parlamentar do PSD não ter referido o aumento do IUC no próximo ano.

"Registo que aprendeu a não voltar a faltar a verdade e, portanto, ficou calado sobre o IUC e por isso não repetiu as aleivosias de que o IUC vai aumentar mil por cento para os contribuintes”, respondeu o primeiro-ministro ao deputado do PSD.

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