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CDS pede eleições antecipadas. "PS deve ser castigado"

07 nov, 2023 - 17:15 • Filipa Ribeiro

Nuno Melo recorda o que foi dito pelo Presidente da República há quase um ano, que sem António Costa não haveria Governo. O líder do CDS-PP defende que depois de todos os "casinhos" não há outra solução governativa.

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A demissão do primeiro-ministro, António Costa, era inevitável, afirma o líder do CDS-PP, Nuno Melo, depois das buscas em São Bento e na residência oficial do primeiro-ministro.
Em declarações à Renascença, o líder do CDS-PP espera agora que o Presidente da República opte pela dissolução da Assembleia da República e por eleições antecipadas.
"No final de dezembro do ano passado, o CDS já tinha pedido a dissolução do Parlamento, por acharmos que em cima de várias outras crises políticas e demissões, que o Governo não tinha capacidade de se regenerar. O Senhor Presidente da República entendeu não dissolver o Parlamento, mas disse que se António Costa saísse havia dissolução do Parlamento. Agora o Doutor António Costa caiu e em coerência com as palavras do Presidente da República não me parece que a decisão seja outra", diz Nuno Melo.
O eurodeputado acrescenta que, "por outro lado, seria absolutamente impensável com tantas suspeições, com tantos problemas com tantas perplexidades, manter-se este governo com outra pessoa".

À Renascença, o líder do CDS-PP defende que o país precisa de estabilidade governativa e que "o PS deve ser castigado porque governa mal".

Nuno Melo acredita que é altura de começar um novo ciclo e que o espaço político de centro-direita tem que ter capacidade de se organizar e de apresentar uma alternativa capaz acrescentando que o "CDS é um partido que faz falta na Assembleia da República, que está preparado para ir a eleições e que lutará muito para que uma alternativa de centro-direita beneficie Portugal".

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