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Legislativas antecipadas

"Não há nenhuma decisão tomada". PSD ainda não definiu política de coligações

24 nov, 2023 - 12:19 • André Rodrigues

Secretário-geral do PSD diz que, nesta altura, o partido não tem qualquer orientação sobre eventuais coligações pré-eleitorais nas legislativas de março do próximo ano. De uma coisa, Hugo Soares diz ter a certeza: com o Chega "não é não".

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O PSD garante que, nesta altura, não tem qualquer decisão tomada quanto a eventuais futuras coligações pré-eleitorais para as legislativas antecipadas de 10 de março.

Não há nenhuma decisão tomada”, garante o secretário-geral do PSD, em resposta à manchete do jornal Nascer do Sol que indica que o partido já desenvolveu contactos com o CDS, figuras independentes e, até, personalidades do universo socialista.

Desconheço em absoluto as razões para aquela manchete e o PSD não tem nenhuma decisão tomada sobre essa matéria. É assim rigorosamente”, sublinha o dirigente social-democrata.

Governar com o Chega? "Não é não"

Questionado diretamente pela Renascença sobre uma eventual solução de Governo liderada pelo PSD e apoiada pelo Chega, Hugo Soares é categórico: “não é não”.

“Só há no país um candidato a primeiro-ministro que não governará com os partidos extremistas e populistas: Luís Montenegro. E face o que está a acontecer na Europa, creio que isso deve pesar muito na ponderação dos portugueses, o que equivale por dizer que não é não e nós não governaremos com o apoio do Chega”, acrescenta.

Sondagens derrotam Montenegro? "O que conta é o voto dos portugueses"

Noutro plano, o secretário-geral social-democrata desvaloriza as sondagens que antecipam uma derrota do PSD, seja contra Pedro Nuno Santos ou José Luís Carneiro.

Retomando uma velha máxima, segundo a qual “as sondagens valem o que valem”, Hugo Soares lembra que “as sondagens de 2011 indicavam que Pedro Passos Coelho ia perder com o engenheiro Sócrates; umas sondagens nas últimas eleições autárquicas não diziam que o engenheiro Carlos Moedas ia perder com o doutor Fernando Medina... diziam que ele ia ser esmagado”.

O social-democrata conclui, assim, que "o que conta, evidentemente, é o voto dos portugueses no dia das eleições”.

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