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Congresso PSD

Castro Almeida pressiona direção de Montenegro. "Precisamos de uma coligação pré-eleitoral"

25 nov, 2023 - 18:36 • Manuela Pires , Tomás Anjinho Chagas , Susana Madureira Martins

O antigo secretário de Estado de Cavaco Silva e de Passos Coelho pede um PSD ao centro contra um Pedro Nuno Santos da "máxima esquerda socialista ou da esquerda radical". Programa eleitoral tem de prometer "o reforço das pensões, baixar os impostos e recuperar o Serviço Nacional de Saúde".

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Numa altura em que a direção de Luís Montenegro ainda não decidiu a política de alianças para as legislativas de março, o ex-secretário de Estado do PSD Castro Almeida é taxativo: "Precisamos de uma coligação pré-eleitoral" e de "uma grande mudança para o centro político".

O assunto tem ficado de fora das intervenções na tribuna do Congresso extraordinário a decorrer em Almada, mas o antigo autarca de São João da Madeira foi direto ao assunto. À coligação pré-eleitoral - sem dizer com que partidos - Castro Almeida quer somar "cidadãos independentes de grande relevo".

O antigo governante quer o PSD a mostrar-se ao país como "um partido abrangente, agregador e capaz de abrir espaço". A Montenegro deixa ainda um aviso: "Temos que ter desta vez um particular cuidado na escolha dos deputados".

O líder do PSD herdou uma bancada parlamentar escolhida por Rui Rio, é a vez de Montenegro optar por "deputados com qualidade e com grande credibilidade", diz Castro Almeida.

É preciso colar a marca da confiança e da "credibilidade" ao PSD e mostrar que o partido faz "diferente" em relação ao PS. É o aviso de Castro Almeida e de vários dos congressistas que têm subido ao palanque para intervir.

"O PSD tem que ser uma marca de credibilidade na política para contrastar com a imagem de degradação da classe política que estes últimos anos de governação socialista colocaram no país", justifica Castro Almeida.

O antigo autarca de São João da Madeira centrou depois as críticas num filho deste concelho do distrito de Aveiro. Pedro Nuno Santos, "o ministro que teve que deixar o Governo pela porta dos fundos" e "é ele agora que quer voltar ao Governo pela porta da frente".

O candidato à liderança do PS tem sido um dos alvos preferidos das intervenções do Congresso e Castro Almeida diz que "era o que faltava que agora para substituir um Governo de esquerda, fosse eleito um Governo da máxima esquerda socialista ou da esquerda radical".

E como "o povo não vai em promessas", Castro Almeida pede ao partido que se concentre em quatro propostas "que sejam claras". Reforçar as pensões, baixar os impostos, recuperar o Serviço Nacional de Saúde e apostar no crescimento económico, "única forma sustentável e credível de melhorar os salários dos portugueses".

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