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Costa e o novo aeroporto. "Tenho esperança que o PSD não me desiluda"

11 dez, 2023 - 22:25 • Ricardo Vieira

"Este é o grande teste à credibilidade ao PSD", declarou o primeiro-ministro demissionário, em entrevista à TVI/CNN Portugal.

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O primeiro-ministro demissionário, António Costa, espera que o PSD não o desiluda no dossier do novo aeroporto na região de Lisboa e não rasgue o trabalho realizado pela Comissão Técnica Independente (CTI).

“Tenho a esperança que o PSD não me desiluda. Este é o grande teste à credibilidade ao PSD", declarou António Costa, em entrevista à TVI/CNN Portugal.

O líder social-democrata, Luís Montenegro, anunciou a criação de um grupo de trabalho no PSD para analisar o relatório da CTI, que considera que Alcochete e Vendas Novas são as soluções viáveis para o novo aeroporto e que numa primeira fase a solução escolhida deve coexistir com a Portela.

António Costa estranha a decisão de Montenegro, porque a CTI foi consensualizada com o PSD, e critica as mudanças de posição dos sociais-democratas no passado.

Recorda que o PSD já aceitou "uma solução em Alcochete durante o Governo Sócrates", depois decidiu "não haver aeroporto nenhum", mais tarde escolheu o Montijo. Costa diz que, quando chegou ao Governo, teve a "humildade de aceitar a solução Montijo", mas depois Rui Rio "tirou-lhe o tapete" e essa solução não avançou.

Agora, já com Luís Montenegro, foi acordada uma metodologia para estudar a melhor localização para o novo aeroporto, através da Comissão Técnica Independente, sublinhou.

"Isto é a mesma coisa que termos uma divergência entre nós, chamamos uma pessoa para fazer um tira-teimas e depois chega ao fim da decisão, não gosta da decisão e diz que o árbitro não pode ser este. Desculpe lá, o árbitro foi escolhido da forma mais independente possível, por pessoas de altíssima idoneidade e respeitabilidade", atira António Costa.

Nesta entrevista à TVI/CNN Portugal, o primeiro-ministro demissionário criticou o Governo Regional dos Açores, caracterizando a crise política na Região Autónoma como "um fiasco" e os acordos entre os vários partidos de direita como "uma barafunda" que o PSD quer implementar a nível nacional.

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