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Rui Tavares volta a encabeçar lista do Livre por Lisboa às legislativas

13 dez, 2023 - 15:50 • Lusa

Deputada municipal Isabel Mendes Lopes será a número dois.

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O Livre voltou a eleger nas primárias o deputado e fundador do partido, Rui Tavares, como cabeça-de-lista pelo círculo de Lisboa para as eleições legislativas de março, e a deputada municipal na capital Isabel Mendes Lopes como número dois.

De acordo com informação sobre o resultado final das primárias, enviada aos membros e apoiantes do Livre, à qual a Lusa teve acesso, o deputado único do partido, ex-eurodeputado e historiador, Rui Tavares, volta a encabeçar a lista pelo círculo eleitoral de Lisboa, tal como nas legislativas antecipadas de 2022 nas quais foi eleito, tendo obtido 5334,94 pontos no processo de primárias.

Em número dois na lista por Lisboa ficou Isabel Mendes Lopes, engenheira civil e deputada municipal na capital desde 2021. Fez parte da direção do partido entre 2015 e 2022 e obteve 2855,32 pontos.

À semelhança das legislativas de 2022, o dirigente Jorge Pinto voltou a ser o nome mais votado para encabeçar a lista pelo círculo eleitoral do Porto, com 3289,46 pontos. Natural de Amarante, a viver em Bruxelas, Jorge Pinto é formado em engenharia do ambiente.

A lista por Setúbal volta a ser encabeçada pelo dirigente Paulo Muacho, advogado, que obteve 3062,81 pontos, e em Braga a número um será Teresa Mota, que é co-porta-voz do partido, que obteve 2950,4 pontos.

As primárias do Livre contaram com 121 candidatos às listas de deputados a apresentar pelo partido nas legislativas de março, agora escolhidos.

O partido tem um congresso previsto para janeiro, ainda sem data, para fechar o programa a apresentar nas eleições.

O Livre utiliza o método das primárias na escolha dos seus representantes em cargos de eleição externa, no qual qualquer cidadão pode inscrever-se para concorrer ou para votar, desde que assine a carta de princípios deste partido.

Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa.

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