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António Costa: "Podem-nos derrubar pela segunda vez", mas só PS garante estabilidade

19 dez, 2023 - 23:44 • Lusa

No início do seu discurso, no jantar do grupo parlamentar do PS, o líder cessante fez "uma grande saudação" a Pedro Nuno Santos, que mereceu o aplauso da plateia, desejando-lhe "as maiores felicidades e os maiores sucessos".

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O secretário-geral cessante socialista, António Costa, afirma que o partido está unido e mobilizado para ir "para a luta", defendendo que podem derrubar o PS "pela segunda vez", mas os portugueses sabem que é o único que garante de estabilidade.

"Podem criar instabilidade na vida política, podem criar instabilidade na Assembleia da República, podem-nos derrubar pela segunda vez, mas há uma coisa que os portugueses sabem: é quem garante e garantiu estabilidade no dia-a-dia da sua vida, foi mesmo o PS. E é com o PS, e só com o PS, que podem contar para terem estabilidade na sua vida", declarou Costa.

O também primeiro-ministro discursava no jantar de Natal do PS, em Lisboa, no qual está sentado ao lado do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, e do presidente do Grupo Parlamentar socialista, Eurico Brilhante Dias, estando na mesma mesa que o novo secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos.

No início do seu discurso, Costa quis fazer "uma grande saudação" a Pedro Nuno Santos, que mereceu o aplauso da plateia, desejando-lhe "as maiores felicidades e os maiores sucessos".

"É para mim uma grande honra ser o último da terceira geração a passar o testemunho ao primeiro da quarta geração de líderes do PS, um partido que celebra 50 anos de continuidade, continuidade daquilo que é perene, mas sempre ajustado aos desafios do tempo presente", frisou.

Para António Costa, "essa foi uma grande marca sempre do PS", um partido "do seu tempo, respondendo aos desafios que naquela altura se colocavam".

"É assim, foi assim e vai continuar a ser assim. E, por isso, meu caro Pedro Nuno, tenho a certeza de que, tal como aconteceu nos últimos 50 anos, todo o partido está unido, mobilizado, empenhado para irmos para a luta e vencermos as próximas eleições do dia 10 de março", assegurou.

Neste seu discurso, Costa quis agradecer e saudar aqueles com quem trabalhou "mais proximamente nos últimos oito anos", começando por destacar Eduardo Ferro Rodrigues e Augusto Santos que, enquanto presidentes do parlamento e segundas figuras do Estado, "honraram, prestigiaram o PS e a democracia portuguesa".

Por outro lado, o secretário-geral cessante do PS agradeceu também aos três líderes parlamentares do PS desde 2015, designadamente o atual presidente do partido, Carlos César, assim como Ana Catarina Mendes e Eurico Brilhante Dias.

Costa referiu que teve "imensa felicidade" nos três líderes parlamentares, referindo que foi "um gosto trabalhar" com todos, e referindo que, tendo iniciado a sua atividade governativa enquanto secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, ainda é do tempo em que esse governante era "proibido de entrar nas reuniões do grupo parlamentar para não pôr em causa a sua autonomia".

"Nós pudemos reunir sempre e nunca esteve em causa a autonomia do Grupo Parlamentar, e ainda bem que assim é, porque o partido precisa de grupos parlamentares fortes, autónomos, com iniciativa, como o Grupo Parlamentar do PS tem sido", disse.

Por último, Costa agradeceu também "às três pessoas que fizeram a ligação do Governo com a Assembleia da República" enquanto foi primeiro-ministro, numa referência ao cargo de secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, saudando Ana Catarina Mendes, Duarte Cordeiro e Pedro Nuno Santos, "que iniciou aí uma grande trajetória política".

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  • Anastácio José Marti
    20 dez, 2023 Lisboa 08:52
    Estabilidade? Era conveniente o povo conhecer o conceito de estabilidade deste sujeito, após ter liderado um Governo onde existiram 14 demissões, pelas mais variadas razões, entre as quais a do próprio que originou a realidade política que o país vive à conta da sua instabilidade, incompetência e irresponsabilidade, pois como quem é sério sabe, que quem é capaz de trazer estabilidade ao país nunca se demitiria após dois anos com maioria absoluta e após 14 demissões no seu governo, entre as quais a dele próprio. Até onde chega a falta de vergonha de políticos que assim se comportam?

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