Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Nova AD com PSD e CDS pode ser "útil", mas vai depender dos protagonistas

21 dez, 2023 - 20:55 • Pedro Mesquita com Redação

Silva Peneda diz que a AD original "não se pode repetir" e que as situações, a atual e a de 1980, "são completamente diferentes".

A+ / A-

O secretário de Estado da Administração Regional e Local durante o Governo da Aliança Democrática (AD) de 1980 considera que uma nova aliança entre PSD e CDS "é útil" para a Direita, mas pede contudo que sejam esclarecidos alguns pormenores.

À Renascença, Silva Peneda diz que a AD original "não se pode repetir" e que as situações, a atual e a de 1980, "são completamente diferentes".

No entanto, o antigo governante recorda que na AD de 1980, "os independentes tinham um peso específico muito forte" e quer saber quais os protagonistas que poderão agora integrar as listas desta nova coligação.

"A AD tinha causas de libertar a sociedade civil do poder militar e fomentar a iniciativa privada. E agora pergunto: Quais são as causas?", questiona, também, em relação ao novo acordo entre PSD e CDS.

Silva Peneda dá mesmo uma sugestão a Luís Montenegro e Nuno Melo: "Libertar a sociedade da cultura de subsídio-dependêndia".

Já sobre se o Chega teria condições para integrar uma AD, o ex-secretário de Estado considera que "as condições políticas não são favoráveis" e, portanto, seria "difícil".

Os líderes do PSD e do CDS acordaram esta quinta-feira a formação de coligação pré-eleitoral para as legislativas e europeias de 2024.

O anúncio da nova Aliança Democrática (AD) foi conhecido esta tarde através de um comunicado conjunto enviado à Renascença.

De acordo com os dois partidos, a Aliança Democrática também será composta por "um conjunto de personalidades independentes.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+