22 dez, 2023 - 01:23 • Marisa Gonçalves
Paulo Núncio, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, no Governo de coligação PSD-CDS, entre 2011 e 2015, no período de intervenção da troika, espera que o novo entendimento alcançado entre estes mesmos partidos seja “um projeto mobilizador e que represente uma alternativa ao PS e às esquerdas”, com o objetivo de conseguir uma vitória nas próximas eleições legislativas de março.
“Estamos a falar de um esforço de convergência de dois partidos que se conhecem muito bem, já trabalharam muitas vezes, em conjunto, em Governos no passado. Por outro lado, vai-se buscar o melhor espírito da Aliança Democrática de Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa”, sublinha o também vice-presidente do CDS à Renascença.
Paulo Núncio não adianta detalhes sobre as negociações que terão estado em cima da mesa e que determinaram o anúncio da coligação entre os dois partidos, esta quinta-feira, mas destaca um acordo político que pretende ser “credível”.
“As negociações foram feitas entre os presidentes dos dois partidos e, a seu tempo, saber-se-ão os detalhes”, afirma.
Paulo Núncio refere-se a um projeto “ganhador”, depois do “descalabro” a que atribui a governação do Partido Socialista, nos últimos oito anos.
Os líderes do PSD e do CDS acordaram a formação de uma coligação pré-eleitoral para as legislativas e europeias de 2024.