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coligação pré-eleitoral

​Acordo da AD destaca a experiência de governo e a credibilidade dos partidos da Aliança Democrática

06 jan, 2024 - 14:54 • Manuela Pires

O acordo que vai ser assinado este domingo, por Luís Montenegro, Nuno Melo e Gonçalo da Câmara Pereira, foi divulgado poucos minutos depois do primeiro discurso de Pedro Nuno Santos no congresso socialista.

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O acordo de coligação pré-eleitoral que vai ser assinado domingo à tarde no Porto pelos líderes dos três partidos, PSD, CDS e PPM diz que a Aliança Democrática (AD) é a opção mais credível de governo e a única capaz de superar os oito anos de governação socialista.

O documento, enviado à Renascença, poucos minutos após o discurso de Pedro Nuno Santos no 24.º Congresso do PS, refere que os três partidos “têm uma cultura de compromisso, de entendimento e de experiência de governo, uma mais-valia que não existe noutros sectores políticos”.

No documento são apontadas, o que a AD considera serem as falhas do governo socialista na área da habitação, da saúde, da educação, é referido o empobrecimento do país, o aumento da carga fiscal, e os erros que para a AD, são motivados pelo radicalismo ideológico.

“Os erros motivados por radicalismo ideológico altamente penalizadores dos portugueses, contribuintes e utilizadores dos serviços públicos, desde a nacionalização da TAP à extinção das PPPs na saúde, da cessação dos contratos de associação nas escolas aos ataques à propriedade privada na habitação, das quebras de segurança jurídica em relação aos investidores nacionais e estrangeiros à nacionalização de empresas privadas (...) A afinidade da anterior e atual liderança do Partido Socialista com os partidos da esquerda radical auguram a continuação destas tendências” lê-se no documento.

Mas não é apenas nas áreas de governação que a AD critica o governo, o acordo acusa ainda os governos socialistas de falta de exigência ética, de transparência e responsabilidade política.

“Uma governação e cultura políticas que sacrificaram a exigência ética, a responsabilidade política, a transparência e integridade na gestão pública, e cuja perpetuação no poder alimentaram a voragem do controlo e instrumentalização partidária do Estado e dos recursos públicos” lê-se no documento.

Os três partidos justificam esta coligação pré-eleitoral em nome do “interesse nacional acima de tudo e tendo em atenção a realização do bem comum e a necessidade imperiosa e urgente de uma mudança política e de políticas face à oportunidade perdida e aos múltiplos falhanços de mais de 8 anos de governação socialista” refere o acordo que vai ser assinado este domingo na Alfândega do Porto.

A AD, que inclui o PSD, o CDS e o PPM, que entrou à última hora, mas também independentes, concorre para as eleições legislativas de março, mas também para as eleições europeias.

O programa eleitoral para as legislativas vai contar com propostas dos três partidos, mas inclui ainda contributos de um grupo de personalidades independentes.

O acordo refere que a AD se compromete a ser uma alternativa ambiciosa, reformista e moderada para ser uma alternativa de políticas.

“Demonstre coragem reformista orientada para o reforço dos rendimentos de todos os portugueses e o crescimento da economia sustentados no aumento da competitividade das empresas e do investimento, na qualificação dos portugueses e criação de emprego qualificado” refere o acordo da Aliança Democrática.

O acordo não diz, mas já se sabe que para as eleições legislativas de 10 de março, a AD garante ao CDS pelo menos dois deputados, em Lisboa e no Porto.

Há depois, em função do crescimento eleitoral, uma segunda linha de mais dois lugares, o 16º em cada um desses círculos eleitorais.

[notícia atualizada às 16h01]

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