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Cabrita. “Face à balbúrdia da direita, o PS é a única força que garante a estabilidade”

06 jan, 2024 - 12:16 • Manuela Pires

No segundo dia do congresso do Partido Socialista, o antigo ministro da administração interna diz, em declarações à Renascença, que o Governo foi demitido pelo Ministério Público.

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Com rasgados elogios ao novo secretário-geral do Partido Socialista e a três meses das eleições legislativas, Eduardo Cabrita tem a certeza de que o PS é a única força capaz de garantir estabilidade política ao país, face à "balbúrdia" que se vive na direita.

Em declarações à Renascença, o antigo ministro da Administração Interna diz que o PS e o país vão contar com António Costa, que deixa o Governo numa situação muito estranha para a democracia.

“Deixa o Governo numa situação muito estranha para a democracia, mas António Costa é um valor para Portugal e certamente o Partido Socialista e o país contam com ele. Este congresso prova que o Partido Socialista é a única força agregadora da esperança face àquilo que é a balbúrdia na direita, o PS com Pedro Nuno Santos é a única força política que garante estabilidade para que Portugal possa continuar a ter uma economia a crescer", diz Eduardo Cabrita, em declarações à Renascença.

O antigo ministro da Administração Interna - que está também envolvido num caso de justiça - refere que o caso do primeiro-ministro é único em 50 anos, pois é a primeira vez que um Governo é demitido pelo Ministério Público.

“E que não haja nenhuma dúvida: nós estamos, evidentemente, num processo que é um processo único em 50 anos de um Governo que é demitido, não pelo Presidente da República ou pela Assembleia da República ou por manifestação popular, mas pelo Ministério Público”, refere Cabrita.

Sobre a decisão do Presidente da República de dissolver a Assembleia da República, Eduardo Cabrita não deixa críticas a Marcelo Rebelo de Sousa, mas avisa que cabe aos portugueses fazerem essa avaliação.

“Obviamente, essa é uma situação anómala quanto à decisão de dissolução da Assembleia, o Presidente da República será escrutinado pelos portugueses e é avaliado pelos portugueses, o PS respeita ao Estado democrático”, conclui.

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