07 jan, 2024 - 15:12 • João Carlos Malta , João Pedro Quesado
Ataques à direita, remoques ao Presidente da República e avisos para Pedro Nuno Santos. Em 12 frases, a Renascença resume o 24.º Congresso Nacional do PS, que este domingo terminou na FIL, em Lisboa, destacando as intervenções dos principais protagonistas.
“O Estado mínimo só funciona para uma absoluta minoria de pessoas: os privilegiados, os que não precisam dos serviços públicos para nada”.
“[O capítulo de António Costa] está prestes a ser encerrado. Agora, é a nossa vez de iniciar uma nova etapa”.
“É hoje amplamente reconhecido que, nas circunstâncias então difundidas, o primeiro-ministro fez o que lhe era institucionalmente requerido, mas o Presidente da República, em resposta, não fez o que politicamente era devido”.
“O diabo não veio por uma razão muito simples: é que o diabo é a direita e os portugueses não devolveram o poder à direita."
“A nossa direita procurará repetir uma estratégia de casos, centrada em ataques de natureza pessoal, tantas e tantas vezes assentes em notícias falsas”.
“Este congresso prova que o Partido Socialista é a única força agregadora da esperança face àquilo que é a balbúrdia na direita, o PS com Pedro Nuno Santos é a única força política que garante estabilidade para que Portugal possa continuar a ter uma economia a crescer”.
“Não posso deixar de dizer que não estou tranquilo quando vemos a notícia de que alguém, um membro do Governo mas principalmente um cidadão, esteve quatro anos a ser escutado. Se for verdade é grave, se for legítimo é grave, se for ilegítimo é grave. É sempre grave quando vemos pôr em risco os fundamentos da liberdade da democracia e do Estado de Direito”.
“O PS deve enfrentar estas eleições pela positiva, apresentando ao país medidas concretas com toda a clareza. Não cedamos à tentação de fazermos uma campanha com base no medo, nem com base no ressentimento de qualquer espécie. Mesmo que esse medo seja legítimo, mesmo que esse ressentimento possa ter alguma razão de ser”.
“Temos o compromisso claro no qual estamos todos unidos, o equilíbrio e a estabilidade da política financeira e orçamental”.
“O PS não está dissolvido [e] ninguém dissolverá o PS”.
“Estamos a sentir todos uma insegurança enorme em relação ao funcionamento do SNS [Serviço Nacional de Saúde]. E o SNS é um pilar da nossa democracia”.