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VI Convenção Nacional do Chega

Ventura quer equiparar pensões mais baixas ao salário mínimo em seis anos, mas não explica como

13 jan, 2024 - 14:18 • Isabel Pacheco , com Ricardo Vieira

Na Convenção Nacional do Chega, em Viana do Castelo, André Ventura defende a causa dos polícias pelo aumento do subsídio de risco e cortes nos apoios a associações da igualdade de género.

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O líder do Chega defende uma pensão mínima igual ao salário mínimo, num prazo de seis anos, sem explicar exatamente como e sem se comprometer com números. Já quanto à verba para a promoção da igualdade de género, Ventura diz ter outro destino.

Na Convenção Nacional do partido, que decorre em Viana do Castelo, André Ventura diz que Portugal não pode continuar a viver com pensões de “200 ou 300 euros”.

“Eu acho que um país que quer mesmo ter essa grandeza não pode continuar a lidar com pensões de 200 e de 300 euros em Portugal. Com tudo o que isso implicará, com todo o esforço orçamental que é preciso fazer e alguns locais onde será preciso cortar, porque só quem não for honesto dirá que não é preciso cortar. Porque é preciso cortar em muito lado”, declarou.

André Ventura assume a ambição de ser Governo, na sequência das eleições legislativas de 10 de março, e define uma meta para a subida das pensões: “Eu quero deixar-vos o compromisso de que esta missão só será concluída e que o nosso trabalho no Governo só será concluído quando, em seis anos, não há um idoso com pensão abaixo do salário mínimo em Portugal”.

O presidente do Chega prometeu também equiparar o subsídio de risco de todas as forças de segurança ao da Polícia Judiciária.

"Nenhuma maioria de direita subsistirá, nenhuma maioria de direita existirá sem que a sua primeira medida seja restabelecer a equiparação de suplementos a todas as forças de segurança, a todas", afirmou.

O líder do Chega diz que uma das áreas onde vai cortar é nos apoios à igualdade de género - que visam direta ou indiretamente o combate à desigualdade entre homens e mulheres.

“Aquele dinheiro todo que nós vamos dar lá para as ideologias de género, supostamente para promover uma qualquer igualdade de género, eu queria dar aqui uma garantia: eu vou pegar nesses dinheiros todos e vou dizer a essas associações todas que não vão receber um tostão”, afirmou.

André Ventura também garante que, se chegar ao Governo, Portugal não vai financiar a reabilitação da Fortaleza São Francisco do Penedo, em Luanda, que vai receber o Museu de Libertação Nacional de Angola. O Governo prevê um apoio de 34 milhões de euros.

Comentários
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  • ze
    13 jan, 2024 aldeia 22:32
    Ele lá sabe, e muitos de nós também, se combatermos o desperdicio, se gerirmos melhor o dinheiro dos contribuintes, se lutarmos contra a corrupção e o compadrio, se colocarmos bons gestores e serem fiscalizados,condenados ou elogiados e aumentados por bons resultados,se desenvolvermos os nossos recursos, se baixarmos a carga fiscal ás empresas e estas começatrem a produzir mais e melhor etc.....então irá sobrar dinheiro para o que ele tenciona levar a cabo.

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