14 jan, 2024 - 08:50 • Isabel Pacheco
Manuel Guia não tem idade para votar, mas já anda nas lides partidárias. Aos 15 anos, o jovem é um dos voluntários da equipa de staff na VI Convenção Nacional do Chega, que termina este domingo em Viana do Castelo.
O primeiro contacto com o partido, conta, foi na feira de emprego e educação na FIL, em Lisboa. Por estes dias, o estudante do ensino secundário veste o blazer para receber os militantes do Chega, partido onde garante “sentir-se bem”.
“Nunca ninguém me puxou para aqui. Eu vim porque quis e pelo meu pé, porque acho isto super interessante”, confessa.
Aos 20 anos, José Shirley é secretário-geral da Juventude Chega. Despertou para a política em 2020. Foi a “bandeira do combate à corrupção” e o “carisma” do líder André Ventura que o chamaram a atenção e que o motivaram à vida partidária.
À Renascença, o estudante de História recorda o dia em que pediu aos pais para assistir, pela primeira vez, a um comício no dia de aniversário.
VI Convenção Nacional do Chega
Na Convenção Nacional do Chega, em Viana do Castel(...)
“Foi no dia 10 de agosto. Penso que em 2020. Foi um jantar comício em Leiria. Recordo muito bem que toda a gente comentava que foi o maior comício à época”, conta o jovem lisboeta. “Foi basicamente um presente de aniversário ter ido lá”, remata.
Sobre as propostas do Chega para a juventude, o dirigente troca as voltas e elege a redução do IRS para os jovens. Uma medida com a chancela socialista que o militante garante que “também é do Chega”. O mesmo faz Manuel Guia quando questionado. “Destaco o IRS jovem, sem dúvida”.
Mário Gonçalves, de 23 anos, filiou-se no Chega em 2022. Explica que viu no partido a clareza de discurso de “dizer as verdades que têm de ser ditas” que, nem PSD, nem CDS apresentam.
“O Chega é a força disruptiva que diz as verdades que têm que ser ditas e que não embelezam a realidade”, refere.
“Às vezes não é o mais bonito, não é o mais politicamente correto, mas, de facto, é o que tem que ser dito e o que é verdade”, remata.