Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Ministro da Saúde diz ser possível reorganizar urgências "sem criar alarme público"

14 jan, 2024 - 15:07 • Lusa

O ministro, que falava aos jornalistas à margem da inauguração das novas instalações da urgência pediátrica da Unidade Local de Saúde São João, no Porto, destacou o projeto piloto que decorre no Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, que, em sete meses, retirou da urgência 24.500 utentes não urgentes.

A+ / A-

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou, este domingo, ser possível reorganizar os serviços de urgência “sem diminuir a assistência aos portugueses” e “sem criar alarme público”, mas destacou que este é um caminho que requer prudência.

“Fica-me uma enorme satisfação por termos dado passos absolutamente decisivos em duas reformas do Sistema Nacional de Saúde (SNS) que todos reclamavam há décadas”, afirmou o ministro, referindo-se à integração de cuidados e à reforma dos serviços de urgência.

“A reforma dos serviços de urgência, que está a dar os primeiros passos, tem de ser feita com muito cuidado e com muita prudência porque não pôr em causa, em momento nenhum, nem a segurança, nem a tranquilidade das populações”, referiu.

O ministro, que falava aos jornalistas à margem da inauguração das novas instalações da urgência pediátrica da Unidade Local de Saúde São João, no Porto, destacou o projeto piloto que decorre no Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, que, em sete meses, retirou da urgência 24.500 utentes não urgentes.

“É um belo indicador de que é possível e está ao nosso alcance reorganizar as urgências sem diminuir a assistência aos portugueses, sem criar alarme público e sem diminuir a segurança que as pessoas tem em relação ao Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, considerou.

Questionado se o projeto-piloto será replicado noutras unidades de saúde e em quais, Manuel Pizarro afirmou que a direção executiva do SNS “está a estudar”, mas que, passará por locais onde a cobertura de cuidados de saúde primários “é já quase total”, sobretudo, nas regiões do Centro e Norte do país.

“Este é um caminho que se tem de fazer passo a passo”, advertiu, dizendo, que este modelo não pretende “diminuir a procura das pessoas”, mas reservar as urgências para os casos que efetivamente precisam desse serviço.

“Se o serviço de urgência estiver melhorado, naturalmente que será capaz de responder muito melhor às pessoas que precisam do serviço de urgência”, acrescentou.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+