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Rui Tavares defende aposentação antecipada de professores

16 jan, 2024 - 09:15 • Susana Madureira Martins , Daniela Espírito Santo , André Rodrigues

Líder do Partido Livre quer solucionar questão da contagem de tempo de serviço docente numa legislatura.

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Rui Tavares na Renascença. Líder do Livre defende aposentação antecipada de professores
Rui Tavares na Renascença. Líder do Livre defende aposentação antecipada de professores

O líder do Partido Livre esteve esta terça-feira nos estúdios da Renascença, onde foi entrevistado n'as Três da Manhã, e respondeu a questões sobre a contagem do tempo de serviço dos professores, as manifestações policiais e o processo "Influencer".

Rui Tavares acredita que o excedente orçamental deve responder às necessidades sociais mais urgentes, defendendo que o superavit das contas públicas, que resulta do sacrifício coletivo dos contribuintes, deve ajudar em primeiro lugar aqueles que mais precisam.

Noutro plano, o deputado único do Livre criticou o comportamento da procuradora-geral da República no processo Influencer, em particular o facto do comunicado que envolve o nome de António Costa ser assinado pelo gabinete de imprensa da PGR. Um caso que, para o líder do Livre, configura uma potencial crise de regime.

Quanto aos professores, Rui Tavares admite que o país precisa "muito de dar um novo impulso à escola pública" e sugere uma forma de resolver a questão da contagem do tempo de serviço. A solução, que "tem de ser negociada com os sindicatos" e deve ser, "preferivelmente, feita numa legislatura", pode incluir "uma entrada no tempo de reforma, de aposentação", que pode acontecer "mais cedo", uma vez que "se trata de uma profissão que todos reconhecemos que tem um desgaste muito acentuado.

Rui Tavares respondeu às questões da jornalista Susana Madureira Martins e, depois, foi alvo do "Desculpa, mas vais ter de Perguntar", com a Joana Marques, Inês Lopes Gonçalves e Ana Galvão.

A entrevista foi transmitida em antena e no Youtube da Renascença e pode recordá-la aqui.

Esta é a primeira de uma série de entrevistas aos líderes partidários com assento parlamentar, a caminhos das eleições legislativas marcadas para 10 de março. A próxima convidada será Inês Sousa Real, do PAN, na próxima quinta-feira.

[Notícia atualizada às 10h38 de 16 de janeiro de 2024]

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  • DSL
    16 jan, 2024 V. Cambra 20:07
    Melhor Proposta: início da profissão - aos 22 ou 23 anos; início da carreira aos 25 anos; subida de escalão anualmente; e reforma aos 35 anos. Será justo, tendo em conta o desgaste da profissão (mais ou menos 10.000 horas no total de exercício das respetivas funções nas escolas). Enfim, até agora já trabalhei mais de 80.000 horas, a ensinar, a estudar e a enriquecer os meus conhecimentos, a gerir, a controlar, a viver bem com salários bem mais baixos que os que são pagos nessa profissão, a executar muitas tarefas diferenciadas, etc. E pasme-se, ainda faltam 5 anos para conseguir uma reforma, antecipada, com 60 anos de idade e 47 de descontos. Cada vez estamos pior, uma boa parte da população só quer ganhar muito e não produzir, praticamente nada. Fui!!!
  • Anastácio José Marti
    16 jan, 2024 Lisboa 15:48
    Porquê só os professores? Será que não existe o PRINCÍPIO DA IGUALDADE DE TRATAMENTO para este sujeito respeitar? Quantos são os outros funcionários públicos que foram e não foram vítimas de semelhantes contagens de tempo e que ainda hoje estão impedidos de se aposentarem sem penalização mesmo que tenham 40 anos de desconto? A ter de se propor a aposentação antecipada que o façam para todos os que tenham pelo menos 40 anos de desconto e nunca s o para uma classe, seja ela os professores ou outra qualquer., porque todos somos portugueses e nunca só aqueles.
  • Joaquim Correto
    16 jan, 2024 Paços 12:57
    Sou contra toda e qualquer descriminação de uns setores em relação a outros! Se é aos 66 anos para uns, deve ser aos 66 anos para todos, sem exceção, seja qual for a profissão que exerça!
  • João
    16 jan, 2024 Vila Nova de Gaia 11:19
    Reforma a que idade aos 40?

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