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Pedro Nuno Santos. Crescimento da economia é a prioridade, não a reforma fiscal

17 jan, 2024 - 16:13 • Manuela Pires

Secretário-geral do Partido Socialista manda indireta ao líder do PSD, que definiu como principais prioridades a redução do IRS para a classe média e para os jovens.

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O secretário-geral do Partido Socialista ainda não apresentou medidas concretas, mas esta tarde, num almoço com a Confederação do Comércio de Portugal, definiu como primeira prioridade o crescimento da economia. No discurso, que foi aberto aos jornalistas, Pedro Nuno Santos disse que, ao contrário de quem defende a reforma fiscal, só com uma economia forte se podem aumentar salários.

“Para nós a primeira prioridade é mesmo a economia. Modernizar, desenvolver e sofisticar a economia portuguesa”, diz o líder socialista.

“A grande ambição do nosso povo tem de ter melhores salários só se concretizará com uma economia mais forte. Nós podemos andar sempre atrás da reforma fiscal para aumentar o rendimento das famílias, mas nunca será suficiente”, avisa Pedro Nuno Santos numa indireta ao líder do PSD, que esta terça-feira definiu como principais prioridades a redução do IRS para a classe média e para os jovens.

No discurso perante empresários da Confederação do Comércio de Portugal, Pedro Nuno Santos voltou a defender que os incentivos às empresas não podem ser dados a todos e que é necessário escolher e decidir, porque só dessa forma se pode transformar a economia.

“Quando nós temos um sistema de incentivos que garante alguma coisa para todos estamos a garantir que não tem poder de transformação. Temos dificuldade em dizer não e isso tem consequências negativas”, avisa.

O novo líder do PS diz que o país tem de ter a ambição de crescer mais do que a média europeia e avisa que o desafio tem de ser o topo.

“A minha ambição não é a medida da Europa: é o topo. O país fez-se derrotando os velhos do Restelo e, quando eles estiveram no poder, nós estagnámos”, diz o secretário-geral do PS.

Pedro Nuno Santos disse ainda aos empresários do comércio e serviços que não se pode andar a “arrastar os pés” e não “sair da cepa torta” e avisa que tem “muita vontade de desatar”, de querer mais do crescimento alcançado até agora.

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  • ze
    17 jan, 2024 aldeia 19:50
    Ainda tem de dar explicações verdadeiras (se fôr capaz) sobre as trapalhadas da TAP, duvido que conseguisse gerir o negócio do pai, quanto mais gerir um país.

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