21 jan, 2024 - 11:27 • Manuela Pires
Foi a polémica que marcou a véspera da Convenção da Aliança Democrática, a declaração de nuno Melo sobre a viabilização de um governo socialista. No discurso que fez esta manhã na convenção, o líder do CDS teve necessidade de esclarecer que afinal de contas o único governo que a AD vai viabilizar é um governo da AD.
“Sei muito bem quem são os nossos adversários. São as esquerdas, mas todos aqueles que querem o insucesso da Aliança Democrática. O único governo que a Aliança Democrática vai viabilizar vai ser o governo da AD quando vencermos as eleições” assegurou Nuno Melo.
O líder do CDS voltou a acusar André Ventura de ser um obstáculo á afirmação da AD e de estar constantemente a “tresler” o pensamento dos outros.
Nuno Melo centrou as críticas nas promessas que foram feitas quer pelo Chega, mas também pelo Bloco de Esquerda, e não poupou críticas ao novo secretário geral do Partido Socialista.
Para o líder do CDS, o PS merece perder as eleições. E apontou o aumento de impostos como um dos problemas que afeta mais os portugueses.
“Pagaríamos impostos mais altos cada vez que comemos, bebemos, fumamos, conduzimos, quando queremos ser proprietários, até quando morrermos. Se Pedro Nuno Santos vencer, pagamos impostos mais altos até morrer. Até à campa” garantiu Nuno Melo.
O líder do CDS que a fechar o seu discurso apresentou algumas propostas que são já velhas promessas do PSD. Uma delas é a redução do IRS Jovem, com taxa máxima de 15 por cento até aos 35 anos, e isenção de IMT na compra da primeira casa.
O líder do CDS falou ainda na redução da taxa de IRS em todos os escalões excepto ao último, para aliviar a classe média.