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Buscas na Madeira

Confiança em Miguel Albuquerque "ficou irremediavelmente comprometida"

24 jan, 2024 - 20:39 • Ricardo Vieira

Líder do PS-Madeira pede ao presidente do governo regional, o social-democrata Miguel Albuquerque, que seja coerente e avalie se tem condições para continuar no cargo.

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A confiança no presidente do governo regional da Madeira e no autarca do Funchal, visados numa operação anti-corrupção, "ficou irremediavelmente comprometida", defende o líder do PS-Madeira.

Em declarações aos jornalistas, Paulo Cafôfo pede ao presidente do governo regional, o social-democrata Miguel Albuquerque, que seja coerente e avalie se tem condições para continuar no cargo.

"Os madeirenses merecem que Miguel Albuquerque seja coerente, sério e transparente para com aqueles que o elegeram e se questione se é possível continuar a governar nestas circunstâncias", declarou o líder socialista.

Paulo Cafôfo não pede a demissão de Miguel Albuquerque, mas diz que o governante "deve ser coerente com posições que teve no passado, por exemplo, com o primeiro-ministro".

"Deve fazer avaliação e tirar consequências deste processo e pergunto se acha que mantém condições para continuar a exercer o cargo”, sublinha.

Paulo Cafôfo desafia Miguel Albuquerque a requerer o levantamento da imunidade que tem como conselheiro de Estado, "para que sejam criadas as condições que levem ao total apuramento da verdade".

"Esta investigação diz-nos que algo de muito grave se passa na Madeira e o que se está a passar na região não é de hoje, vem muito de trás e o PS tem sido o principal denunciante do ponto de vista política de uma situação que grassa na nossa região", declarou.

Paulo Cafôfo garante que "o PS está preparado para todos os cenários e para governar a região"., defende o líder do PS/Madeira.

Em declarações aos jornalistas, Paulo Cafôfo pede ao presidente do governo regional, o social-democrata Miguel Albuquerque, que seja coerente e avalie se tem condições para continuar no cargo.

"Os madeirenses merecem que Miguel Albuquerque seja coerente, sério e transparente para com aqueles que o elegeram e se questione se é possível continuar a governar nestas circunstâncias", declarou o líder socialista.

Paulo Cafôfo não pede a demissão de Miguel Albuquerque, mas diz que o governante "deve ser coerente com posições que teve no passado, por exemplo, com o primeiro-ministro".

"Deve fazer avaliação e tirar consequências deste processo e pergunto se acha que mantém condições para continuar a exercer o cargo”, sublinha.

Paulo Cafôfo desafia Miguel Albuquerque a requerer o levantamento da imunidade que tem como conselheiro de Estado, "para que sejam criadas as condições que levem ao total apuramento da verdade".

"Esta investigação diz-nos que algo de muito grave se passa na Madeira e o que se está a passar na região não é de hoje, vem muito de trás e o PS tem sido o principal denunciante do ponto de vista política de uma situação que grassa na nossa região", declarou.

Paulo Cafôfo garante que "o PS está preparado para todos os cenários e para governar a região".

Três pessoas foram detidas esta quarta-feira por suspeitas de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, abuso de poder e tráfico de influências, tendo sido executadas 130 buscas nas regiões autónomas e no continente, anunciou a Polícia Judiciária.

Os detidos são o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, o presidente do Conselho de Administração do Grupo AFA, Avelino Farinha, e outro funcionário da empresa.

Em comunicado, o Ministério Público afirma que existem suspeitas de que membros do Governo e autarcas do Funchal tenham "favorecido indevidamente algumas sociedades/grupos em detrimento de outras". Os investimentos envolvem "centenas de milhões de euros" distribuídos por "várias dezenas de adjudicações em concursos públicos" da Região Autónoma da Madeira (RAM), realizadas desde 2015.

O presidente do governo regional já comentou o caso. Miguel Albuquerque diz que não se vai demitir.

“Nunca na vida tive um caso de corrupção e nunca vou ter. A mim ninguém me compra”, afirmou em declarações aos jornalistas, sublinhando estar de "consciência tranquila".

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