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IL quer médico de família já para grávidas, idosos e crianças e salário médio líquido de 1.500 euros em 2028

28 jan, 2024 - 14:45 • Redação com Lusa

O líder da Iniciativa Liberal defende que o partido "fez bem" em ficar fora da AD e não tem "não tem dois pesos e duas medidas" em matérias judiciais.

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O líder da Iniciativa Liberal comprometeu-se, este domingo, que os portugueses terão um salário médio líquido de 1.500 euros no final da legislatura e haverá médicos de família "no primeiro mês" para grávidas, idosos e crianças, se influenciar a governação.

Num almoço com apoiantes em Lisboa, Rui Rocha apresentou cinco objetivos com que o partido quer "transformar Portugal" e que constarão do programa eleitoral a apresentar na próxima semana.

Em termos de salários, a IL fixou como meta 1.500 euros líquidos mensais para o salário médio (o que corresponde a um salário bruto de 2.130 euros), "muito para lá da ambição que outros apresentam".

"E perguntam como? Com crescimento a sério e com redução de impostos a sério vamos permitir que os portugueses tenham esse salário médio líquido de 1.500 euros por mês quando chegarmos a 2028", afirmou.

Na saúde, e como segundo "objetivo imediato", o líder da IL comprometeu-se a que alguns grupos específicos tenham médico de família "no primeiro mês", para lá das mudanças estruturais que considera necessário fazer no setor.

"No primeiro mês, grávidas, crianças até nove anos e portugueses com mais de 65 anos vão ter médico de família", apontou, dizendo que são estes os grupos que mais recorrem às urgências.

Se tal não for possível apenas com o SNS, explicou, será feito com recurso "a contratos com privados".

Mais 250 mil casas construídas ou em construção no final da legislatura, a possibilidade de professores reformados regressarem ao ensino acumulando com a pensão para "um verdadeiro programa de recuperação de aprendizagens" e encurtar para menos de metade os prazos da justiça administrativa são outros três compromissos hoje assumidos pelo presidente da IL para as legislativas antecipadas de 10 de março.

Rocha defende que IL "fez bem" em ficar fora da AD e não tem "dois pesos" na justiça

O presidente da Iniciativa Liberal congratulou-se, este domingo, por o partido ter ficado de fora de qualquer coligação pré-eleitoral, salientando que o partido "não tem dois pesos e duas medidas" em matérias judiciais.

"Com a IL, não há dois pesos e duas medidas. O que exigimos para Pedro exigimos para Luís, o que exigimos para António, exigimos para Miguel. Não interessa de que partido é, todos têm que responder a um patamar de exigência ética do qual não prescindimos", afirmou Rui Rocha.

No mesmo almoço, Rui Rocha salientou que, ao contrário do que muitos diziam, a IL fez bem em apresentar-se às eleições legislativas de 10 de março em listas próprias e com o seu programa eleitoral.

"Aqueles que tinham dúvidas são os mesmos que nos últimos dias nos disseram: fizeram bem, agora percebo porque têm de ir sozinhos", disse.

Numa alusão ao mais recente caso judicial que envolve o presidente demissionário do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, Rocha deixou um recado claro ao PSD, sem mencionar este partido.

"Onde os outros hesitam por conveniência, onde os outros atrasam uma posição, seja quem for que estiver em causa lá está a IL a dizer que não podemos admitir nem na Madeira, nem nos Açores, nem no Continente", frisou.

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque (PSD), demitiu-se na sexta-feira, dois dias depois de ter sido constituído arguido num inquérito que investiga suspeitas de corrupção, abuso de poder, prevaricação, atentado ao Estado de direito, entre outros crimes.

O processo envolve também dois empresários e o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado (PSD), os três detidos numa operação policial desencadeada a 24 de janeiro sobretudo na Madeira, mas também nos Açores e em várias cidades do continente.

Na segunda-feira, o PSD/Madeira vai reunir o conselho regional para escolher o nome de uma personalidade para liderar o executivo madeirense, até agora presidido por Miguel Albuquerque, à frente de uma coligação PSD/CDS, com o apoio parlamentar da deputada única do PAN, o que garante maioria absoluta ao Governo na Assembleia Legislativa.

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