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203 mil euros em subsídio de deslocação. Pedro Nuno Santos diz que "cumpriu todas as regras"

01 fev, 2024 - 12:00 • João Malheiro

O secretário-geral do PS esclarece, ainda, que Lisboa passou a ser a cidade da sua residência habitual, depois de 2015, porque a sua vida política, enquanto membro do primeiro Governo de António Costa, "mudou substancialmente".

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Pedro Nuno Santos, enquanto deputado, recebeu, em média, 1.800 mil euros por mês, cerca de 203 mil euros no total, por subsídio de deslocação, entre 2005 e 2015, apesar de morar em Lisboa durante grande parte dos trabalhos parlamentares.

Segundo a "Sábado", o agora secretário-geral do Partido Socialista (PS) tinha um apartamneto na rua Marcos Portugal, em Lisboa, mas indicou sempre que a sua morada oficial era em São João da Madeira, o que teve peso no pagamento de abonos de deslocação que são atribuídos a deputados que residem fora de Lisboa.

Em resposta, num comunicado enviado à Renascença, Pedro Nuno Santos defende que "sempre cumpri todas as regras da Assembleia sobre esta matéria" e realça que nunca foi suscitada "qualquer dúvida sobre as mesmas".

"O tempo que passava em Lisboa na Rua Marcos Portugal era fruto da presença nos períodos de trabalhos parlamentares, que decorrem da tarde de terça-feira à manhã de sexta-feira. Uma vez que até o meu círculo eleitoral era o de Aveiro, até esse trabalho político parlamentar às segundas-feiras era feito a partir de S. João da Madeira", lê-se, na nota.

O socialista aponta, também, que o parecer da auditoria jurídica da Assembleia da República confirma que "é irrelevante ser-se ou não proprietário de um imóvel em Lisboa para efeitos da determinação da residência habitual". E acrescenta que, se um deputado optar por arrendar ou adquirir um imóvel enquanto estiver em Lisboa, "esse facto não determina que é essa a residência habitual".

"Aliás, os casos que determinaram averiguações, terminaram com os respetivos arquivamentos perante a demonstração de que a necessidade de estar em Lisboa a exercer o mandato não implica uma mudança de residência habitual", recorda.

Pedro Nuno Santos esclarece, ainda, que Lisboa passou a ser a cidade da sua residência habitual, depois de 2015, porque a sua vida política, enquanto membro do primeiro Governo de António Costa, "mudou substancialmente".

"Quando me mudei para Telheiras, alterei até a minha residência fiscal e de recenseamento eleitoral", adiciona, realçando, igualmente, que o nascimento do seu filho foi outro fator decisivo para ter mudado a sua residência habitual para Lisboa.

Comentários
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  • António Almeida
    02 fev, 2024 Alfena 19:27
    A ética socialista é mesmo assim. Povo na boca e pensamento de Frei Tomás na carteira. A Nação contaminada de farsistas, corruptos e parasítas. Abre os olhos povo.
  • Américo
    01 fev, 2024 Leiria 19:06
    Boa noite. Paga Zé....
  • Sara
    01 fev, 2024 Lisboa 19:04
    Conhecem bem as leis que fazem para depois virem dizer que é tudo legal
  • ze
    01 fev, 2024 aldeia 12:50
    "Eles" cumprem sempre todas as regras......amanham-se com subsidios de milhares de euros,pagos por todos nós, mas não dão um subsidio de deslocação ,por ex:aos professores.

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