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legislativas 2024

Montenegro diz que AD só quer “o apoio dos portugueses” e recusa falar de cenários

05 fev, 2024 - 17:30

Questionado, esta segunda-feira, sobre a situação política nos Açores, na Madeira ou até sobre a anunciada intenção do PS de não viabilizar qualquer Governo minoritário da AD, Montenegro nunca respondeu diretamente.

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O presidente do PSD assegurou esta segunda-feira que a AD só conta “com o apoio dos portugueses” e recusou pronunciar-se sobre cenários pós-eleitorais, assegurando que “não vai perder um minuto a falar do que não interessa à vida das pessoas”.

Luís Montenegro, cabeça de lista da Aliança Democrática (coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM) por Lisboa, visitou hoje uma residência universitária em vias de abrir na zona da Alameda, ao lado do presidente da Câmara, o social-democrata Carlos Moedas, onde quis mostrar um exemplo do que é possível fazer na área do alojamento estudantil por todo o pais.

Questionado pelos jornalistas sobre a situação política nos Açores, na Madeira ou até sobre a anunciada intenção do PS de não viabilizar qualquer Governo minoritário da AD, Montenegro nunca respondeu diretamente.

“A AD conta com os portugueses e com o apoio que é cada vez mais sentido, mais expressivo da população para podermos ter as condições de governabilidade que só no dia das eleições são asseguradas por via do voto dos portugueses”, disse.

Montenegro apelou a que a comunicação social “também ajude os partidos políticos a cumprirem a sua tarefa e a sua obrigação” de apresentar propostas para os problemas concretos da vida dos portugueses.

“Em Portugal, infelizmente há muitos políticos que falam muitas vezes, mas só falam uns para os outros (…) A AD não ignora a importância quer do que dizem os políticos quer os opinadores, mas a importância maior para nós são as pessoas e nós falamos para elas”, disse, assegurando que “não vai perder um minuto que seja a falar do que não interessa à vida das pessoas”.

Hoje, Luís Montenegro visitou hoje uma residência universitária onde tinha estado há cerca de nove meses, no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”, na altura ainda em obras profundas.

As 320 camas, mesmo em frente ao Instituto Superior Técnico, deverão ficar disponíveis para os estudantes ainda este mês, a preços “de acordo com as regras fixadas pelo ensino superior e com os rendimentos” de cada um.

“O Estado, o Governo falhou aos jovens estudantes portugueses nos últimos anos: depois de ter apresentado a pretensão de duplicar a capacidade de alojamento estudantil há cinco anos, no que diz respeito a ação direta do governo, o resultado foi zero”, acusou o líder do PSD.

Acrescentou ainda que “o país não está apenas nas mãos da administração central”, elogiando a capacidade e vontade política de Carlos Moedas na área da política de habitação na capital, mas não só.

“O engenheiro Carlos Moedas é um ativo político de primeira linha nacional está com toda disponibilidade e com a nossa solidariedade, hoje como presidente da Câmara de Lisboa, amanhã logo se vê”, disse, questionado se o PSD conta com ele para mais um mandato autárquico.

Rodeado de vários candidatos da AD a Lisboa – Miranda Sarmento, Ana Paula Martins, Paulo Núncio, Alexandre Poço, entre outros -, Montenegro defendeu que a AD tem um pacote de propostas na área da habitação “muito ambiciosa”.

Por um lado, “ajudar do lado da oferta, colocando mais casas no mercado, quer do ponto de vista do investimento público, quer do agilizar do investimento privado”, disse.

“Quanto mais casas houver no mercado, mais fácil é suster o aumento do preço das casas e até diminui-lo”, defendeu.

Por outro lado, acrescentou, a AD propõe políticas de apoio a segmentos específicos, como os jovens, que passam por medidas já anunciadas (e até já ‘chumbadas’ no parlamento pelo PS) como a isenção de IMT e imposto de selo ou uma garantia pública para viabilizar o financiamento bancário a 100% na aquisição da primeira habitação.

“Com estas propostas de apoio, não só do lado da oferta, como da procura, podemos estimular que muitas famílias ultrapassem essa dificuldade ou no pagamento de rendas ou na aquisição de imóveis”, considerou, defendendo que o Estado “não pode resolver sozinho” os problemas em matéria de habitação.

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