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Rui Tavares pergunta se "não" de Montenegro ao Chega vale tanto como "sim" aos debates

08 fev, 2024 - 19:04 • Ricardo Vieira

Líder do PSD não quer debater com o Livre e com o PCP. Rui Tavares acusa Luís Montenegro de "descortesia" e de faltar à lei.

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O PSD revelou "descortesia" e uma falta de comparência de Luís Montenegro ao debate televisivo para as eleições legislativas seria um "erro", disse esta quinta-feira o porta-voz do Livre, Rui Tavares.

Num debate com Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, na SIC Notícias, o deputado do Livre espera que o líder social-democrata recue na decisão de enviar Nuno Melo para os frente-a-frente consigo e com Paulo Raimundo, do PCP.

“É uma descortesia enorme. O Livre foi informado pelos jornalistas. A AD não teve cortesia de falar com o Livre. É uma diferença de tratamento de quem quer ser primeiro-ministro me parece grave", declarou Rui Tavares.

O porta-voz do Livre pergunta se nos debates quinzenais na Assembleia da República Luís Montenegro também só vai responder a alguns partidos.

Rui Tavares sublinha que a lei que enquadra os debates eleitorais foi "redigida no tempo em que Luís Montenegro era líder parlamentar do PSD". "Está a faltar a uma lei que está escrita”, aponta.

"Eu espero que ele recue, porque um debate que corra mal é sempre melhor do que faltar e devo dizer que lá estarei junto a Nuno Melo, junto a Gonçalo da Câmara Pereira, mas espero que Luís Montenegro não cometa esse erro de não comparecer ao debate”, garante Rui Tavares.

O líder do Livre considera que é a própria palavra do secretário-geral do PSD que está em causa.

"Durante semanas, Luís Montenegro deixou que toda a gente presumisse que todos os debates eram com ele. Saíram matérias na imprensa, fizeram-se calendários com o nome das pessoas que participam nos debates. Ele deixou que tacitamente que as pessoas assumissem que um sim era um sim e isto é muito grave para Luís Montenegro, porque ao mesmo está a dizer-nos que um não é um não. Que o seu não ao Chega é mesmo um não. Agora, quero saber se esse não dele vale tanto como o sim para estes debates", rematou.

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