17 fev, 2024 - 18:04 • João Pedro Quesado
O PS Madeira reforçou, este sábado, o pedido para Marcelo Rebelo de Sousa marcar eleições antecipadas "assim que a Constituição o permita". O partido concorda com a decisão anunciada pelo representante da República na Madeira, Ireneu Barreto, na sequência da crise política na Madeira, espoletada por uma operação policial a 24 de janeiro.
Paulo Cafôfo afirmou que a manutenção do governo regional em gestão "é a melhor decisão, até o Presidente da República decidir dissolver a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, e convocar eleições antecipadas".
A marcação de eleições antecipadas, disse, é "a única decisão capaz de dar estabilidade à região e confiança aos madeirenses e aos porto-santenses", e "sempre foi" a posição do PS Madeira.
"É também esta a vontade da grande maioria dos madeirenses e porto-santenses, mas também de todos os partidos da oposição. Só a cegueira de quem se quer agarrar desesperadamente ao poder pode defender o contrário", acrescentou o líder do PS Madeira.
Paulo Cafôfo reagiu à decisão do representante da República na Madeira, Ireneu Barreto, que anunciou este sábado que vai manter o Governo Regional (PSD/CDS-PP), de gestão, em funções, até o chefe de Estado decidir se dissolve a Assembleia Legislativa, o que só poderá ocorrer depois de 24 de março.
Segundo Ireneu Barreto, esta é "a melhor maneira de assegurar os interesses da região". A crise política na Madeira teve início a 24 de janeiro com uma grande operação policial na região. O líder do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, demitiu-se depois de ter sido constituído arguido no âmbito de um processo em que são investigadas suspeitas de corrupção na região, o que levou à queda do seu executivo, de coligação PSD/CDS-PP, com o apoio parlamentar do PAN.