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Miguel Albuquerque: "Quase de certeza que serei candidato à liderança do PSD Madeira"

19 fev, 2024 - 18:41 • Ricardo Vieira

"Acho que tenho todas as condições políticas porque nunca fui comprado por ninguém", afirma o líder demissionário do governo regional, que foi constituído arguido no caso da Madeira.

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Miguel Albuquerque anunciou esta segunda-feira que, "quase de certeza", deverá ser recandidato a líder do PSD Madeira.

O presidente do governo regional da Madeira falava no final da reunião da comissão política, que deliberou que o PSD Madeira deve convocar eleições diretas, para 23 de março, e um congresso, para 20 e 21 de abril.

"Quase de certeza que serei candidato à liderança do PSD Madeira", disse Miguel Albuquerque, em conferência de imprensa.

"Acho que tenho todas as condições políticas porque nunca fui comprado por ninguém, tenho 30 anos de vida pública e nunca fui corrompido por ninguém, tenho a minha consciência tranquila e estou preparado para me defender em todas as instâncias. Nesse sentido, mantenho imaculado a minha capacidade política e os meus direitos de cidadãos enquanto político", sublinhou o líder do PSD Madeira.

Miguel Albuquerque apresentou a demissão de presidente do governo regional da Madeira, após ter sido constituído arguido numa operação anti-corrupção.

O líder social-democrata da Madeira diz que sempre respeitou a Justiça, mas "à política o que é da política, aos tribunais o que é dos tribunais", salientou.

Miguel Albuquerque fala numa "mudança de circunstâncias", após o juiz de instrução ter libertado após 21 dias outros três arguidos - o ex-autarca do Funchal e dois empresários - e considerar que não existem indícios de crime no caso da Madeira.

"As circunstâncias eram outras. Neste momento, o que se constatou e o que foi decidido em Lisboa acho que é bastante esclarecedor para toda a gente. A realidade é a realidade. O que foi decidido pelo juiz de instrução é muito claro. Não há vestígios de crime e muitos menos de crime grave", sublinhou.

O dirigente social-democrata afirma que se a Justiça o quiser interrogar é só pedir ao Conselho de Estado o levantamento da imunidade e acusa o PS de fazer "denúncias falsas" para condicionar a atividade política.

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