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Legislativas 2024

Pedro Nuno Santos diz que "espírito de Passos Coelho vai estar sempre presente" na campanha"

26 fev, 2024 - 23:48 • Lusa

Líder do PS recordou medidas do antigo primeiro-ministro durante o resgate financeiro. "Nas pensões, caras e caros camaradas, não só foram além da "troika" como tentaram com que os cortes fossem permanentes", acusou.

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O secretário-geral do PS considerou hoje que o espírito de Pedro Passos Coelho "vai estar sempre presente em toda a campanha", depois de o ex-primeiro-ministro social-democrata ter entrado na campanha da Aliança Democrática (AD).

"Não é o espírito da AD de 1979 que vai pairar na campanha. É mesmo o espírito de Pedro Passos Coelho que vai estar sempre presente em toda a campanha", afirmou Pedro Nuno Santos no discurso proferido num jantar comício no Pavilhão Multiusos Portas do Mar, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores.

O líder do PS lembrou que Passos "disse em abril de 2011 que era um disparate dizer-se que iria cortar o 13.º mês. Não cortou só o 13.º mês, cortou o 13.º mês e cortou o 14.º mês".

E prosseguiu: "Conhecia o memorando quando prometeu que não iria ser necessário cortar mais salários nem despedir gente. Mas foi exatamente isso que ele fez. Disse que era falso que quisesse subir o IVA para a restauração, mas também subiu".

E as críticas ao PSD prosseguiram: "E nas pensões, caras e caros camaradas, não só foram além da "troika" como tentaram com que os cortes fossem permanentes. Tentaram mesmo cortar pensões acima dos 600 euros. Só não conseguiram cortar porque o Tribunal Constitucional os impediu. Tentaram com que os cortes nas pensões fossem permanentes. Só não foram permanentes porque o Tribunal Constitucional os impediu. Não vale a pena esconderem-se no memorando".

Segundo Pedro Nuno Santos, que falava num comício que reuniu, nas estimativas do partido, 450 apoiantes e simpatizantes do PS nos Açores, "o memorando é só uma desculpa", e, naquela época, "cortaram pensões com convicção e tentaram que os cortes fossem permanentes".

"E quando o Tribunal Constitucional chumbou, Luís Montenegro criticou o Tribunal Constitucional. Montenegro estava lá. Montenegro estava lá quando cada uma destas mentiras foi dita ao povo português. Vira o disco e toca o mesmo. Agora é a vez de Luís Montenegro vir fazer como Pedro Passos Coelho e prometer não cortar de maneira nenhuma um cêntimo que seja na pensão e na reforma de quem quer que seja".

Na sua opinião, "o problema de Luís Montenegro é o mesmo de Pedro Passos Coelho. Não tem credibilidade".

Comentários
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  • Mario Rodrigues
    27 fev, 2024 Leiria 14:08
    O analfabetismo e a iliteracia são enorme em Portugal, principalmente, como os estudos mostram, nos eleitores socratino-costistas-nunistas!... Mas há pior, pois remete para a moral e para a ética, as realidade mais escassas no espectro sinistro (na acepção latina) da política... Ora, transcrevam literalmente o que Pedro Passos Coelho disse! Depois interpretem o que ele verdadeiramente disse! A demagogia e manipulação que têm sido orquestradas pelo PS "and friends" não têm limites, nem apoio na letra do que ele verdadeiramente disse! É só deturpações deliberadas e aldrabices, à Pedro Nuno Santos!... Nada de novo, que não se esperasse!...

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