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Legislativas 2024

​Iniciativa Liberal quer ser a voz da consciência do PSD

26 fev, 2024 - 19:08 • Filipa Ribeiro

Os liberais consideram-se essenciais para as reformas que o país precisa. Com a palavra privatização e privados na agenda, pararam esta segunda-feira no Porto de Sines.

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O líder da Iniciativa Liberal (IL) não tem dúvidas de que “é possível trazer o PSD para o caminho das reformas necessárias e da transformação". Sem a IL, os sociais-democratas não terão "a capacidade de trazer as reformas profundas que o país precisa”, disse.

No final de uma reunião com administradores do Porto de Sines, Rui Rocha falou sobre o futuro com foco no partido de Luís Montenegro.

Como tem repetido já por várias vezes, o líder da Iniciativa Liberal voltou a mencionar que apresentou 10 condições a Luís Montenegro para que sejam possíveis as negociações após as eleições legislativas de 10 de março, no caso de uma vitória à direita.

No entanto, durante o Debate da Rádio desta segunda-feira de manhã, voltou a surgir uma barreira sobre a Segurança Social: a IL defende uma privatização, o líder do PSD não pretende alterar o sistema. Sobre a questão, Rui Rocha diz apenas que é “algo que teremos que falar [com Montenegro]”.

Sobre a governabilidade após as legislativas, voltou o tema relativo a possíveis moções de rejeição de Governo. Questionado sobre como votará uma moção de rejeição apresentada pelo Chega, Rui Rocha responde que também a IL poderá apresentar uma moção. No caso de em cima da mesa estarem moções de outros partidos diz que vai analisar os fundamentos. “Se forem razoáveis cá estaremos para apreciar, se parecerem não razoáveis cá estaremos para apresentar a medida devida”, diz.

A meia hora no Porto de Sines

No Porto de Sines, com o mar ao fundo à espera do líder da Iniciativa Liberal, estava a deputada eleita pelo círculo de Setúbal nas últimas eleições e novamente cabeça de lista, Joana Cordeiro, e um dos administradores do porto, Duarte Lynce Faria.

Rui Rocha chegou no autocarro da Iniciativa Liberal, quase sozinho, para uma reunião de cerca de 30 minutos na sede da administração do Porto de Sines.

No final, explicou o porquê de marcar o segundo dia de campanha com uma passagem em Sines. “Tratando-se de um porto público, tem a funcionar um conjunto de concessões onde os privados asseguram a exploração e é um modelo de parceria público-privada que funciona bem".

Esta parceria no porto de águas fundas de Sines "funciona no sentido de trazer riqueza à região e ao país e que tem assegurados os princípios básicos de gestão e do interesse público", disse Rui Rocha.

Depois das declarações aos jornalistas, o líder da Iniciativa Liberal voltou a entrar no autocarro do partido e seguiu para Beja.

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