26 fev, 2024 - 19:47 • Cristina Nascimento
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Este foi o dia para se falar de regressos. Se no PSD foi anunciada a presença de Passos Coelho, na CDU ficou no ar que o ex-secretário-geral Jerónimo de Sousa vai também dar o seu apoio ao atual líder Paulo Raimundo e à CDU.
Numa iniciativa de contacto com a população pelas ruas de Alverca, no concelho de Vila Franca de Xira, um senhor já de alguma idade pediu permissão para “uma pergunta rápida. O que é feito de Jerónimo?”.
Paulo Raimundo respondeu que “está na estrada” e “está rijo”. “É uma grande máquina”, concordam os dois.
“Ainda nos vamos cruzar por aí”, acrescenta, a duas semanas das eleições legislativas de 10 de março.
Questionado pela Renascença sobre se é expectável que Jerónimo de Sousa apareça em ações de campanha, o líder comunista confirma que “é muito expectável, isso é uma grande surpresa que temos para anunciar um dia destes”, adianta.
Entre chuva e as habituais palavras de ordem, Paulo Raimundo foi cumprimentando à direita e à esquerda, querendo saber como vai o negócio e dando palavras de ânimo.
Ao seu lado segue António Filipe, histórico do partido que há dois anos falhou a sua eleição pelo círculo de Santarém.
Este ano é o número dois por Lisboa o que, a repetirem-se os números de 2022, será o suficiente para voltar à Assembleia da República.
“Estou muito confiante, acho que estamos a fazer uma excelente campanha, com uma grande mobilização, com grande contato direto com as pessoas e com muita confiança e com uma grande recetividade por parte das pessoas”, assegura, arriscando até que vão “eleger mais deputados do que os dois atuais que temos por Lisboa”.
António Filipe acrescenta que a confirmar-se o seu regresso irá “com o mesmo empenho”, o mesmo com que desempenhou nestes dois anos outas tarefas”.
Há muita vida para além do Parlamento, independentemente naturalmente da importância que tem a atividade parlamentar.
Nesta curta conversa com a Renascença, António Filipe reconhece que houve uma “quebra eleitoral”, em 2022, e lembra a importância destas eleições.
“Todas têm a sua importância. E naturalmente, depois de evidentemente ter havido uma quebra eleitoral na última eleição, seria muito importante haver aqui uma recuperação por parte da CDU e é nisso que estamos empenhados. É evidente que é muito importante”, reconhece.