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Legislativas 2024

Livre. Tentação de ser "fiel da balança" provoca discussão à esquerda

01 mar, 2024 - 09:32 • André Rodrigues

O caso forçou a assessoria de imprensa do Livre a esclarecer que essa disponibilidade para dialogar com direita só será possível em matérias que exijam consensos alargados.

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Depois de quatro dias mais discretos, eis que Rui Tavares lançou uma polémica e tudo por causa de uma declaração que sugeriu uma aproximação à “direita democrática”.

Foi esta quinta-feira, durante uma ação de campanha em Odemira. O coordenador do Livre surpreendeu ao admitir dialogar com a AD, o que motivou ondas de choque, sobretudo junto do Bloco de Esquerda, que aproveitou o comício da noite para criticar o líder partidário que já integrou as fileiras bloquistas.

O caso forçou a assessoria de imprensa do Livre a esclarecer que essa disponibilidade para dialogar com direita só será possível em matérias que exijam consensos alargados como, por exemplo, uma revisão constitucional.

Entendimentos à direita para uma solução de Governo estão mesmo fora de questão.

Isso mesmo foi reforçado pelo candidato numa publicação na rede social X (antigo Twitter): "Se houver governo à esquerda, o Livre é parte da solução. Se houver governo à direita, o Livre é parte da oposição".

Rui Tavares a procurar esvaziar a polémica numa campanha até aqui discreta, muito focada com ações na zona de Lisboa, onde termina esta primeira semana de campanha.

Esta sexta-feira, o coordenador do Livre visita uma creche, sinalizando as preocupações sociais que têm dominado a campanha do Livre que, noutras dimensões, elegeu o ambiente, a mobilidade e o desenvolvimento da investigação e do conhecimento como bandeiras de uma campanha que, ao contrário de outros partidos, tem muito poucas ações no período da noite.

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