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Legislativas 2024

Montenegro considera que há "zonas de fanatismo ambiental"

01 mar, 2024 - 20:25 • Lusa

Em São João da Madeira, terra natal do socialista Pedro Nuno Santos, o líder do PSD comentou as declarações do cabeça de lista da AD por Santarém.

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O presidente do PSD saiu esta sexta-feira em defesa do cabeça de lista da AD por Santarém, Eduardo Oliveira e Sousa, e considerou que "há zonas de fanatismo ambiental" que têm bloqueado projetos de investimento em Portugal.

Luís Montenegro falou aos jornalistas no fim de uma visita ao Centro de Arte Oliva, em São João da Madeira, no distrito de Aveiro, e foi questionado hoje pela segunda vez sobre as declarações do antigo presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), num jantar-comício da Aliança Democrática (AD) na quinta-feira.

Interrogado sobre quais são as "falsas razões de ordem climática" que, segundo Eduardo Oliveira e Sousa, estão a impedir novas investimentos, o presidente do PSD declarou: "Nós todos sabemos que há zonas de fanatismo ambiental que muitas vezes têm frustrado projetos de investimento agrícola, florestal, turístico, etc.".

"[O discurso do cabeça de lista por Santarém] foi também um alerta para esse desequilíbrio entre os valores que devem estar equilibrados. Estamos muito à vontade. Deixem-me dizer-vos: estamos muito satisfeitos mesmo por estarmos a discutir nesta campanha estes assuntos, porque é importante", acrescentou.

Desafiado a dar exemplos de "zonas de fanatismo ambiental", Luís Montenegro respondeu: "Não viram a lata que me entornaram de tinta, esta semana? Está aí uma boa expressão de fanatismo".

Os jornalistas insistiram para que apontasse casos de investimentos perdidos e o presidente do PSD retorquiu: "Ó meus caros amigos, vamos ver se nós nos entendemos. Há muitos processos de investimento em Portugal que estão bloqueados por razões ambientais -- muitas vezes de forma justificada, outras vezes sem essa justificação".

"Quem não olhar para isto e quem não quiser uma resposta dos poderes públicos não quer governar o país", defendeu.

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