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Eleições Legislativas 2024

JPP apela ao voto para ser uma "voz diferente" na República

05 mar, 2024 - 21:42 • Lusa

Filipe Sousa declarou estar confiante na sua eleição e destacou que um eleito do JPP não é "comandando por partidos a nível nacional", mas apenas pelos anseios do povo da Madeira.

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O candidato do Juntos Pelo Povo (JPP) nas eleições de domingo, Filipe Sousa, apelou esta terça-feira ao voto para haver uma "voz diferente" e de "pura raça madeirense" na Assembleia da República não condicionada por qualquer disciplina partidária.

"O apelo que queremos deixar ao povo da Madeira e Porto Santo é que os madeirenses precisam de mostrar à Nação, à República, na Assembleia da República a raça madeirense e essa raça madeirense está com o Juntos Pelo Povo", afirmou o cabeça de lista do JPP numa iniciativa da campanha eleitoral, no Funchal, junto à catedral.

Filipe Sousa salientou que, na reta final da campanha, é necessário que o povo da Madeira e Porto Santo tenha em mente que está em causa a eleição de seis representantes da região no parlamento nacional e que essa representação "sempre oscilou entre o PSD e o PS".

"Nota-se a necessidade real que o madeirense anseia de ter uma voz diferente na República", disse, apontando que o JPP tem trabalho feito a nível da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal de Santa Cruz, onde o partido tem marcado a agenda e "levantado as causas que dizem respeito ao dia a dia" das pessoas da região.

Filipe Sousa criticou os vários partidos, considerando que "o PSD ao longo destes anos envergonhou o povo da Madeira, o PS passou a vida a enganar o povo da Madeira e há outros, nomeadamente, a Iniciativa Liberal que quer privatizar a vida dos madeirenses a todos os níveis e o Chega que ilude o povo português e madeirense".

O candidato reforçou o apelo aos eleitores para não se deixarem enganar "por aqueles que ao longo destes anos tiveram representação e não responderam aos anseios do povo da Madeira", nem por aqueles partidos que, "de uma forma direta, não têm qualquer trabalho feito no terreno que possa demonstrar a real noção do que é defender os anseios do povo deste arquipélago".

Por isso, pediu ao eleitorado que apoie a candidatura do JPP, que quer "levar à Republica uma voz genuína, uma voz livre, um voz de causas para responder ao anseios da população deste arquipélago".

Filipe Sousa declarou estar confiante na sua eleição e destacou que um eleito do JPP não é "comandando por partidos a nível nacional", mas apenas pelos anseios do povo da Madeira.

O círculo eleitoral da Madeira conta com seis deputados à Assembleia da República, que vão ser eleitos entre os 17 partidos e/ou coligações concorrentes às legislativas antecipadas de 10 de março.

Na última legislatura, o PSD e o PS tiveram três deputados cada em São Bento. O JPP foi o terceiro partido mais votado na Madeira, obteve 8.721 votos, mas não conseguiu eleger qualquer representante para a Assembleia da República.

Embora focado sobretudo no circulo eleitoral da Madeira, nas eleições de 10 de março, o JPP que concorre também por Braga, Coimbra, Faro, Lisboa, Porto, Setúbal, Açores, Europa e Fora da Europa.

O cabeça de lista do Juntos Pelo Povo (JPP), Filipe Sousa, foi eleito presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz -- tem o mandato suspenso -- e é o fundador deste partido que começou como movimento de cidadãos na freguesia de Gaula e também retirou a maioria que o PSD sempre detivera nesta autarquia vizinha do Funchal em 2009, governando o concelho com maioria desde 2013.

O Juntos Pelo Povo (JPP) obteve 14.933 votos nas últimas eleições regionais (setembro de 2023) e elegeu cinco deputados, num total de 47 que compõem o parlamento madeirense, onde o partido está representando desde 2015, ano em que foi legalizado pelo Tribunal Constitucional.

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  • Anastácio José Marti
    06 mar, 2024 Lisboa 10:42
    Este apelo que é feito ao povo, jamais será ouvido, enquanto existirem problemas por resolver que são verdadeiras vergonhas nacionais, e para os quais nunca ouvimos uma palavra de apelo, para as suas soluções, seja pelo autor deste apelo ou por outro alguém, motivos pelos quais enquanto existirem 1 - Trabalhadores DEFICIENTES a serem vítimas de verdadeiros homicídios profissionais pelo Estado português, jamais o país contará com o meu voto. 2- Enquanto o povo ou a sua maioria, continuar a ser empurrada para a miséria e pobreza com aumentos abaixo da taxa de inflação com o voto dos cidadãos vítimas destas políticas jamais contarão. 3 - enquanto o Estado continuar a fazer incidir sobre os Subsídios de Férias e de Natal, impostos como a ADSE, IRS, CGA, etc, que vontade poderão ter os funcionários públicos, vítimas destas imposições para votarem? 4- Enquanto nada for feito para terminar com a vergonha dos sem abrigo, que vontade terão para votar os que são vítimas desta imposição. 5- Enquanto o SNS for o que é e não responsa às necessidades da população em tempo real, como a de milhares de utentes que por mera desorganização dos Centros de saúde, continuam sem Médico de Família atribuído, sejam utentes prioritários de Alto Risco ou quaisquer outro, que vontade terão de votar as vítimas de mais esta vergonha nacional? Por todas estas razões e mais algumas, mais importante do que apelarem ao voto é preciso apelas à resolução destas vergonhas nacionais que em nada dignificam a vida

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