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​Legislativas 2024

Marques Mendes pede "voto forte" na AD e diz que Montenegro vai surpreender pela positiva

06 mar, 2024 - 21:21 • Lusa

"Não podemos passar o tempo em eleições e campanhas eleitorais (...) O país precisa de normalidade", defende o ex-líder do PSD.

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O ex-líder do PSD Marques Mendes apelou esta quarta-feira a "um voto forte, um voto maciço" na Aliança Democrática (AD) para que haja estabilidade governativa e defendeu que, se Luís Montenegro for primeiro-ministro, vai surpreender o país pela positiva.

"Se ele for primeiro-ministro, como eu espero e desejo, ele ainda vai surpreender muito mais. Eu ainda hei de ver muitos portugueses a dizer: afinal ele é melhor do que eu pensava, afinal ele é melhor do que eu imaginava", afirmou Luís Marques Mendes, num comício da campanha da AD em Barcelos, no distrito de Braga, e que encerra hoje o antepenúltimo dia de campanha.

O atual comentador televisivo e conselheiro de Estado, que liderou o PSD entre 2005 e 2007, fez um discurso dirigido aos que ainda não decidiram o seu voto no próximo domingo, defendendo a necessidade de mudança, de estabilidade, de "um primeiro-ministro de confiança" e alertando contra o voto de protesto.

"Não podemos passar o tempo em eleições e campanhas eleitorais (...) O país precisa de normalidade", considerou Marques Mendes, recordando que em junho haverá europeias, em 2025 autárquicas e em 2026 presidenciais.

Recordando que os portugueses, há dois anos, "mal ou bem" deram uma maioria absoluta ao PS, "mas não correu bem", o antigo deputado e líder parlamentar deixou um apelo aos eleitores.

"Se as pessoas querem mudar com segurança, com tranquilidade, se querem estabilidade, é fundamental um voto forte, um voto maciço na AD, porque é preciso estabilidade para governar, para dialogar na Assembleia da República, para dialogar com os parceiros sociais, para firmar um mínimo de consensos entre os principais partidos a bem do país", defendeu.

Marques Mendes, que liderou em 2002 a lista de deputados por Aveiro pela qual foi eleito deputado pela primeira vez Luís Montenegro, quis deixar a sua garantia pessoal das qualidades do atual líder do PSD para ser primeiro-ministro.

"Uma das questões importantes para os indecisos é saber quem vai ser o primeiro-ministro: as pessoas querem uma mudança, mas não querem uma aventura, querem mudar com segurança", disse.

Segundo o antigo primeiro-ministro, Luís Montenegro "é uma boa garantia para os indecisos, porque é um homem de confiança", dizendo ter a certeza que vai ser "um primeiro-ministro de confiança".

"Há três ou quatro meses havia pessoas em Portugal que tinham dúvidas sobre Luís Montenegro, se ele estava realmente preparado para ser primeiro-ministro (...) Nestas últimas semanas e dias, as pessoas estão muito surpreendidas com Luís Montenegro, agradavelmente surpreendidas, positivamente surpreendidas", disse, elogiando a sua prestação nos debates e uma campanha "como deve ser, pela positiva".

Realçando que conhece Montenegro há 25 anos, Mendes elogiou a sua "enorme capacidade de trabalho, grande firmeza de convicções e de liderança", "espírito reformista e grande capacidade de diálogo e compromisso".

"Digo às pessoas indecisas: eu percebo-as, é preciso um primeiro-ministro de confiança, têm aqui esse homem de confiança, este homem não é um radical, este homem não é impulsivo, este homem está no meio, é um exemplo do que deve ser um primeiro-ministro de Portugal", declarou.

Comentários
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  • Anastácio José Marti
    07 mar, 2024 Lisboa 09:50
    Este apelo que é feito ao povo, jamais será ouvido, enquanto existirem problemas por resolver que são verdadeiras vergonhas nacionais, e para os quais nunca ouvimos uma palavra de apelo, para as suas soluções, seja pelo autor deste apelo ou por outro alguém, motivos pelos quais enquanto existirem 1 - Trabalhadores DEFICIENTES a serem vítimas de verdadeiros homicídios profissionais pelo Estado português, jamais o país contará com o meu voto. 2- Enquanto o povo ou a sua maioria, continuar a ser empurrada para a miséria e pobreza com aumentos abaixo da taxa de inflação com o voto dos cidadãos vítimas destas políticas jamais contarão. 3 - enquanto o Estado continuar a fazer incidir sobre os Subsídios de Férias e de Natal, impostos como a ADSE, IRS, CGA, etc, que vontade poderão ter os funcionários públicos, vítimas destas imposições para votarem? 4- Enquanto nada for feito para terminar com a vergonha dos sem abrigo, que vontade terão para votar os que são vítimas desta imposição. 5- Enquanto o SNS for o que é e não responsa às necessidades da população em tempo real, como a de milhares de utentes que por mera desorganização dos Centros de saúde, continuam sem Médico de Família atribuído, sejam utentes prioritários de Alto Risco ou quaisquer outro, que vontade terão de votar as vítimas de mais esta vergonha nacional? Por todas estas razões e mais algumas, mais importante do que apelarem ao voto é preciso apelas à resolução destas vergonhas nacionais que em nada dignificam a vida

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