10 mar, 2024 - 10:59 • Lusa
O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, escusou-se hoje a falar sobre cenários pós-eleitorais, sublinhando que o dia é para os portugueses "manifestarem a sua vontade democrática", indo às urnas e honrando o legado do 25 de abril.
Na sede da União de Freguesias de Nogueiró e Tenões, em Braga, onde exerceu o seu direito de voto, Rui Rocha apelou à afluência às urnas, para que os portugueses escolham "o país que querem" e os deputados que podem interpretar melhor esse país.
"O desafio que queremos fazer é que as pessoas votem, têm esta oportunidade, têm a oportunidade de celebrar o 25 de abril antecipadamente, votando em liberdade, escolhendo o país que querem, escolhendo os intérpretes, os deputados que podem interpretar melhor esse país, que querem", referiu em declarações aos jornalistas.
Admitindo que os políticos "podem sempre fazer melhor" para contrariar a abstenção, Rui Rocha vincou que o voto é uma oportunidade única para definir o país que querem para os seus filhos e netos.
Afirmou que o seu compromisso é deixar para as próximas gerações um país melhor.
"O país que eu espero é um país, sobretudo, em que tenhamos a possibilidade de as gerações poderem deixar às futuras gerações um país melhor. É um compromisso que nós temos para todas as gerações e que as gerações que vêm a seguir a nós tenham um país melhor", estimou.
Rui Rocha lembrou que este ano se comemora cinquentenário do 25 de abril e defendeu que "a melhor forma de honrar o legado" da revolução é votar e escolher o futuro do país.
Em relação a cenários pós-eleitorais, o líder da IL disse que hoje não é o dia para falar do assunto, lembrando apenas que já teve oportunidade "de manifestar repetidas vezes" a sua posição.
"Neste momento, é dia de os portugueses votarem. O que estamos a fazer neste momento é escolher os deputados de cada círculo que melhor corporizam ou melhor interpretam o país que queremos e isso é fundamental. Vamos deixar os portugueses em liberdade votarem em liberdade. E é isso que hoje se decide, pois a decisão dos portugueses será aquela que entenderem", referiu.