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Eleições Legislativas 2024

Abstenção mais baixa desde 1995. Nunca votaram tantas pessoas em Portugal

11 mar, 2024 - 02:23 • Diogo Camilo

Pela terceira vez, votaram mais de 6 milhões de portugueses num ato eleitoral. As duas anteriores tinham sido com a AD de Sá Carneiro no cenário, em 1979 e 1980.

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A afluência às urnas durante a tarde abria o véu para o que se mostrava ser um dia histórico. Neste dia 10 de março de 2024, foi alcançado o maior número de eleitores de sempre numas eleições em Portugal: 6.140.289 votantes entre mais de 9,2 milhões de inscritos, para uma abstenção de 33,8% - a mais baixa em quase trinta anos.

É preciso recuar até 1995, quando a abstenção foi de 33,7%, para encontrar uma taxa de participação maior. Nessas eleições, o PS, com António Guterres, venceu o PSD de Fernando Nogueira.

Em relação ao ano passado, é uma descida de quase 10 pontos na abstenção, de longe a maior queda no indicador na história de eleições em Portugal. No ano de 2022, a abstenção foi de 42%.

O número total de votantes, mais de 6,1 milhões, é um novo máximo na história da democracia em Portugal.

Até agora, o recorde era das eleições legislativas de 1980, quando votaram 6.026.395 pessoas. Nesse ato eleitoral, a taxa de abstenção foi de 16,1%.

Estas foi também a terceira vez que se ultrapassou a fasquia dos seis milhões de votantes - a segunda foi nas legislativas de 1979, quando também havia AD.

Comentários
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  • Anastácio José Marti
    11 mar, 2024 Lisboa 09:51
    è uma vergonha para a classe política mais de um terço da população ter optado por ficar em casa, sem esquecer, que a maioria dos que não votavam e agora decidiram votar, apenas o fizeram num partido em que ninguém apostava e tendo quadruplicado o seu Nº de votos, foi quem venceu as eleições, no entanto, se os políticos continuarem indiferentes à polução que se absteve, que foi superior àquela que votou na AD, não se sabe se esta alegada vitória da AD, por uma margem tão curta, tendo havido a abstenção que houve, não sei se deveriam cantar vitória como o fizeram, se antes pelo contrário, se deveriam antes preocupar com os motivos pelos quais um terço da população votante optou por ficar em casa.

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