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Legislativas 2024

Da resistência nasceu, na resistência vai estar. Filme da noite eleitoral do PCP

11 mar, 2024 - 02:33 • Cristina Nascimento , João Pedro Quesado (infografia)

Secretário-geral comunista reconhece que o resultado eleitoral foi um “desenvolvimento negativo”, perante uma sala com dezenas de apoiantes que, como o partido, resistiram a noite toda.

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O resultado eleitoral da CDU esteve longe de ser o esperado pela coligação. A bancada parlamentar do PCP ficou, outra vez, quase reduzida a metade e o Partido Ecologista “Os Verdes” ficou, outra vez, de fora do hemiciclo.

Apesar dos números do escrutínio, na declaração final, o secretário-geral do PCP apareceu de semblante ligeiro. Paulo Raimundo reconheceu que o resultado alcançado foi um “desenvolvimento negativo”, mas foi lembrando que a prenuncia feita ao longo de campanha sobre o desaparecimento do PCP não se verificou.

Na hora de reconhecer um resultado penalizador, Raimundo destaca que é também “uma importante expressão de resistência”.

Enquanto o líder comunista falava, à sua frente, na primeira fila, estavam figuras da cúpula do PCP, estava também Heloísa Apolónia, que não conseguiu regressar ao Parlamento, e, na segunda fila, com uma presença discreta, o seu antecessor Jerónimo de Sousa, que, convidado pela Renascença a fazer uma apreciação dos resultados eleitorais, optou por dizer que não queria “fazer declarações paralelas”.

Desde o início da noite até depois das declarações de Raimundo, a sala manteve-se sempre composta com a presença de dezenas de apoiantes, muitos rostos jovens que foram acompanhando os resultados ora através dos telemóveis, ora através das três televisões ligadas.

Não houve grandes euforias, nem grandes desalentos, pelo menos visíveis a olho nu.

O PCP é um partido da resistência e, com a experiência acumulada na sua história, prepara-se para enfrentar uma legislatura de resistência.

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  • Anastácio José Marti
    11 mar, 2024 Lisboa 13:54
    Nunca foi este o PC de que o povo e o país precisam. Compare-se este PC com o de Álvaro Cunhal e vejam-se as diferenças. o PC e não só cavaram a sua própria sepultura ao se terem aleado ao PS a troco de nada para o país e para o povo, e isso está a ter um preço com juros bem altos. Alguma vez no tempo de Álvaro Cunhal o PC se mantinha indiferente e cúmplice dos homicídios profissionais que ainda hoje são cometidos pelo Estado português a trabalhadores DEFICIENTES, impedindo-os, ilegal e desumanamente de ingressarem na carreira de Técnico Superior, como acontece ainda hoje com a conivência deste PC? O que dizer das inércias, inoperâncias, passividades, cumplicidades e irresponsabilidades durante pelo menos uma década que este PC, mesmo após ter estado no Governo com o PS, continua, a permitir que os funcionários públicos para quem pede aumentos de ordenado, lhes estejam a subtrair um terço dos subsídios de férias e de natal fazendo incidir sobre os mesmos impostos como o IRS, ADSE, CGA, etc? Aqui vos deixo apenas e só alguns dos muitos exemplos pelos quais o povo relegou para segundo plano um PCP que continua a assistir a estas vergonhas nacionais sem nada fazer para as denunciar e resolver e depois queixam-se? Apenas e só tiveram o que merecem pelos comportamentos assumidos cujos resultados falam por eles. Para quando um pouco de vergonha e decidem arregaçar as mangas e fazerem o que ainda não fizeram nestas vergonha que aqui deixo?

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