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PCP vai avançar com moção de rejeição do programa do governo

13 mar, 2024 - 11:51 • Cristina Nascimento

Secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, revelou ainda que já receberam o convite do Bloco de Esquerda para uma reunião com as várias forças da esquerda.

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O PCP vai apresentar uma moção de rejeição do programa do Governo. A garantia foi deixada pelo secretário-geral do partido, em conferência de imprensa, após reunião do Comité Central para analisar os resultados eleitorais.

"Com toda a clareza digo que sim", afirmou Paulo Raimundo.

"Esse é um instrumento que está ao nosso dispor, é um sinal político que queremos dar. Não será pelo PCP que a direita implementa o seu projeto", assegura.

Nesta conferência de imprensa, Raimundo revelou ainda que já foram contactados pelo Bloco de Esquerda para uma reunião, convite que aceitou.

"Há um pedido de reunião que nós formalmente conhecemos há pouco minutos. É um pedido de reunião na qual vamos estar presentes, naturalmente, e vamos examinar as questões que estão colocadas na reunião", disse.

Questionado pela Renascença sobre se o PCP preferia ir a votos outra vez, Paulo Raimundo não responde diretamente à pergunta, mas adianta terem a "certeza plena que o projeto e os objetivos da direita, independentemente destas aparentes contradições e aparentes disputas que não existem, são prejudiciais para os trabalhadores, para o povo e para o país, e, portanto, o que precisávamos era que não fosse implementado".

Raimundo acrescenta que, "pelos vistos, pelo que é pré-anunciado por outros, não seremos acompanhados nesse elemento, cá estaremos não para fazer parte da oposição, é para ser a oposição à política de direita e à direita".

O PCP anunciou ainda a realização de uma jornada de contacto com os trabalhadores e a população entre os dias 21 e 24 de março, bem como apelou "à participação dos trabalhadores e do povo em todas as lutas", nomeadamente, nas comemorações populares do 25 de abril e 1º de Maio.

Sobre os resultados eleitorais do PCP; Paulo Raimundo foi questionado sobre se reconhece que a subida do Livre criou dificuldades adicionais. Raimundo respondeu afirmando que "o que cria dificuldades ao povo, aos trabalhadores e ao país é os resultados eleitorais e o número de votos que a direita, nas suas várias expressões, teve. Esse é que o grande problema que temos de enfrentar neste momento", disse.

Ainda assim, reconheceu que "os resultados eleitorais não foram positivos para nós, não vale a pena estarmos a enterrar a cabeça na areia, é um facto objetivo".

Já sobre uma alegada transferência de votos do PCP para o Chega em determinadas zonas do país, como por exemplo no Alentejo, Raimundo rejeita esse cenário e considera que essa "é uma narrativa criada pelo PSD e pelo PS".

"Vai ter que se fazer muita reflexão, mas não é o PCP o único a ter que fazer uma reflexão sobre isso", rematou.

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  • Anastácio José Marti
    13 mar, 2024 Lisboa 12:43
    Nunca será com moções de rejeição ao programa do Governo que o PCP recuperará alguma vez os eleitores que perdeu desde que assumiu ser bengala do PS, mas sim, deixando de passar ao lado dos problemas que são verdadeiras vergonhas nacionais como o fez até hoje, e passá-los a denunciar e apresentando soluções para os mesmos, estão neste conjunto de vergonhas nacionais: 1 . a passagem a lei a possibilidade de todos os trabalhadores independentemente da idade, desde que tenham 40 anos de descontos, se possam reformar sem serem penalizados. 2 - Rever as situações dos trabalhadores DEFICIENTES e permitindo que os mesmos deixem de ser vítimas de reais homicídios profissionais como ainda hoje acontece, passando a permitir a sua integração na carreira de Técnico Superior desde que reúnam as condições legalmente exigidas para tal o que hoje não acontece. 3- Eliminando de vez os descontos imorais que ainda hoje são imoralmente feitos aos Subsídios de Férias e de Natal, passando a permitir que quem trabalha volte a poder receber os mesmos por inteiro o que há pelo menos uma década não acontece. 4- Maiores salários do que os atuais por forma a que cada funcionário público possa vir a recuperar parte do poder de compra que lhe foi sonegado até hoje. 5 - Mais e maiores construções de habitações a preços acessíveis, por forma a termos onde os nossos jovens e outros possam vir a fazer a sua vida autonomamente dos pais o que há muito não acontece. etc
  • EU
    13 mar, 2024 PORTUGAL 12:36
    O PARTIDO COMUNISTA de PORTUGAL antes de SER já diz MORTE ao que aí vem. Dizer o que este INDIVÍDUO diz é o MAIOR feito REACCIONÁRIO que uma Democracia pode ouvir. Então ainda NINGUÉM sabe se é a AD a formar governo e este INDIVÍDUO já apregoa do alto do CASTELO de SÃO JORGE que vai apresentar MOÇÃO de REJEIÇÃO? Que CREDIBILIDADE querem ter estes PARTIDOS, incluídos na ESQUERDA? Esta POLÍTICA, levada a cabo por estes Senhores é a POLITIQUICE mais RELES que pode existir em Democracia. Não, NÃO CELEBREM o 25 de Abril, pois ELE teve êxito TAMBÉM com JOVENS, hoje Velhos, que com TODO o GOSTO votaram AD. Se estes Senhores e estes Partidos hoje vivem em LIBERDADE e DEMOCRACIA, não foram SÓ os que estiveram em Peniche ou no TARRAFAL que o conseguiram, mas foram OS JOVENS que não queriam ABANDONAR os seus Pais e irem para a GUERRA. NÓS dissemos NÃO a Generais, Coronéis e outros que a GUERRA tinha de ACABAR. O PARTIDO COMUNISTA que abre tanto a BOCA, não consegue DIZER NÃO a PUTIN no caso da Ucrânia. Perder o Deputado que tinham em Beja para o Chega é UM ACTO DEMOCRÁTICO demonstrativo da REJEIÇÃO do Comunismo em Portugal. Aqueles que AINDA por lá andam SÃO TODOS da ALTA BURGUESIA, aqueles que ADIAM consultas nos HOSPITAIS para irem às manifestações OBRIGATORIAS do Partido. Senhor Secretário Geral do PARTICO COMUNISTA de PORTUGAL, não diga que é DEMOCRÁTICO, pois de DEMOCRATA nada tem. A Politica, não é como a PESCADA, que antes de SER, já ERA.

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