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Renascença em Bruxelas

Montenegro diz que "não há razão para colocar em causa a estabilidade do país"

21 mar, 2024 - 12:40 • Pedro Mesquita , João Malheiro

O social-democrata assume querer "recuperar dos atrasos que há na execução do PRR" e "incrementar uma capacidade de execução maior do que aquela que Portugal teve nos últimos anos".

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Luís Montenegro defende "sentido de responsabilidade" e aponta que "não há nenhuma razão para colocar em causa a estabilidade do país e de uma solução de Governo" que irá liderar.

Em declarações aos jornalistas em Bruxelas, onde se encontrou com a presidente da Comissão Europeia, o primeiro-ministro indigitado reconhece que "não dispõe de maioria absoluta, mas dispõe da confiança dos portugueses e também dispõe daquilo que se exige a todos os agentes políticos que é sentido de responsabilidade".

Apesar de indigitado a formar Governo, Montenegro recusou-se a antecipar a composição do novo e refere que "ainda não começou a fazer contactos". Questionado pela Renascença se poderia admitir a presença da Iniciativa Liberal no futuro Executivo, apenas disse que "oportunamente" dará nota da formação que escolherá.

O social-democrata assume querer "recuperar dos atrasos que há na execução do PRR" e "incrementar uma capacidade de execução maior do que aquela que Portugal teve nos últimos anos".

Sobre um eventual apoio a uma candidatura de António Costa a um cargo europeu, Luís Montenegro diz ser prematuro equacionar este cenário. O primeiro-ministro cessante e o primeiro-ministro indigitado encontraram-se em Bruxelas, em uma coincidência de agenda e tomaram café juntos.

Questionado pela Renascença sobre a natureza da conversa, o presidente do PSD esclarece que "conversamos sobre dois ou três pontos", mas agora "tudo se passará em termos formais com a transição".

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