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​PCP apela ao uso do excedente orçamental para aumentar salários

21 mar, 2024 - 13:28 • Cristina Nascimento

Líder parlamentar da bancada não revela posição do partido perante um eventual orçamento retificativo para questões específicas de aumentos salariais.

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O PCP não esclarece se aprova um eventual orçamento retificativo para aumentos salariais dos professores, polícias e outras carreiras da Função Pública.

Questionada sobre este assunto, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, lembra que o atual Orçamento do Estado tem um excedente que permitiria desde já resolver estas questões.

“Aquilo que está identificado nestes últimos tempos é que há recursos no país, eles estão é mal-distribuídos”, afirmou, em declarações aos jornalistas, no Parlamento.

Paula Santos reitera que é preciso “problemas dos salários, das pensões, das questões que estão colocadas nos professores, das forças de seguranças”, mas que “há um saldo orçamental”.

“Que se utilize, de facto, os recursos que o país tem para dar resposta aos problemas. Esta é que é a prioridade que é necessária”, reafirma.

Sobre a indigitação de Luis Montenegro como primeiro-ministro, a líder da bancada do PCP reitera que o governo em formação não vai responder às necessidades do país.

“A constituição do Governo do PSD e do CDS, tenha ou não a participação da Iniciativa Liberal, com ou sem acordos com a Iniciativa Liberal ou o Chega, fica claro que não é solução para os problemas com os quais os portugueses e os trabalhadores estão confrontados”, rematou.

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  • Anastácio José Marti
    21 mar, 2024 Lisboa 14:38
    Era mais correto o PCP dizer ao povo que salários quer que sejam aumentados com o excedente existente, se os das carreiras Médicas, Professores, Polícias, etc, ou de todos e de cada um dos trabalhadores que andaram pelo menos 8 anos a serem empurrados para as pobreza e miséria com aumentos abaixo da taxa de inflação, alguns anos com orçamentos que o próprio PCP aprovou por fazer parte da Geringonça. Assim saberíamos que trabalhadores defendem e os que fingem defender a exemplo de todos os sindicatos da Administração Pública.

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