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Entrevista Renascença

Moedas admite atrasos. Plano de Drenagem só deve estar pronto em 2026

26 mar, 2024 - 07:00 • Tomás Anjinho Chagas

Presidente da Câmara de Lisboa culpa paragens extensas provocadas por descobertas arqueológicas. Sobre a JMJ, Moedas reclama que Lisboa foi "o ator principal" na realização do evento.

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A estimativa era estar pronto no final de 2025, mas as "paragens" forçadas pelas "questões arqueológicas" devem empurrar a inauguração do Plano de Drenagem da cidade de Lisboa para 2026.

Em entrevista à Renascença - a propósito do lançamento do seu livro "Liderar com as Pessoas - o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, assume que "há atrasos" nesta que é uma das principais obras do seu mandato.

"Vivemos ainda num país com muita burocracia e em que muitas vezes não depende de nós. O famoso túnel do Plano de Drenagem já esteve parado vários meses por questões arqueológicas. Acho que a arqueologia é muito importante, mas também não justifica estar meses parada, porque cada dia que passa custa muito dinheiro ao contribuinte", afirma o autarca.

Menos de um ano depois da realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Carlos Moedas considera que a autarquia da capital foi "o ator principal" na logística do evento e elogia a relação que estabeleceu com a Igreja.

São excertos de uma entrevista, publicada esta terça-feira, onde o presidente da Câmara de Lisboa não revela se vai recandidatar-se ao cargo nas eleições autárquicas de 2025, e que pode ler aqui neste link.

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  • Anastácio José Marti
    26 mar, 2024 Lisboa 11:43
    Este sujeito que se assume como o autor principal da JMJ, o que fez para reduzir ou anular o número dos sem abrigo em Lisboa alguém sabe? Que vergonha ou falta dele provou não ter e por isso é que está na política, quando precisou que o PAPA viesse de Roma a Lisboa dizer-lhe que o Bairro da Serafina também é Lisboa? Apesar da vergonha por que passou, nem ele nem a sua vereadora da habitação até hoje, mexeram uma palha que fosse, para atribuírem uma habitação aos que sobrevivem, sem água potável inclusive, naquele Bairro, na Quinta do Ferro entre outros, o que nos provam bem as totais faltas de vergonha, de competência, de responsabilidade e de honestidade intelectual, pois se para este sujeito como afirmou recentemente, fazer política é negociar, eu respondo-lhe que fazer política é resolver os problemas dos cidadãos e do país e estes estão todos piores do que estavam quando assumiu o cargo, se isso é motivo para se congratular seja com o que for que venha o diabo e afirme-o se for capaz, pois como sabemos a JMJ além do enorme valor que custou aos cidadãos de Lisboa, não trouxe uma cama a nenhum sem abrigo, nem deu casa a quem teve o infortúnio de nascer nos bairros que continuam a ser a vergonha municipal mantida e agravada por este sujeito que diariamente nos prova o que nunca soube fazer para merecer o cargo que ocupa.

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