16 mai, 2024 - 22:02 • João Pedro Quesado
O partido Chega anunciou esta quinta-feira que vai chamar "de urgência" ao Parlamento a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, devido a um "historial pouco abonatório" do novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa - anunciado esta tarde pela ministra no Parlamento.
Paulo Alexandre Sousa foi multado e inibido de exercer funções como presidente de um banco em Moçambique em 2019, indica a "CNN Portugal". O então presidente do Banco Comercial e de Investimentos foi multado pelo Banco Central de Moçambique no valor de 2.900 euros.
Em comunicado, o Chega declara que "Paulo Sousa tem um historial pouco abonatório em matéria de integridade e em matéria de funções no sistema financeiro", pelo que vai chamar de novo Maria do Rosário Ramalho à Assembleia da República.
O Chega diz ainda que vai "questionar formalmente o Ministério do Trabalho e da Segurança Social sobre os critérios e os motivos que levaram a esta nomeação, tendo em conta o historial pessoal do nomeado e o conjunto de desafios e problemas que a Instituição Santa Casa enfrenta neste momento, que exigem uma personalidade inquestionável do ponto de vista da integridade e do desempenho das suas funções".
Maria do Rosário Ramalho anunciou o nome de Paulo Alexandre Sousa para liderar a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ao fim da tarde desta quinta-feira. A escolha foi justificada por um "novo modelo com um perfil financeiro e com provas dadas em matérias de ação social".