22 mai, 2024 - 14:22 • Diogo Camilo
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, saudou esta quarta-feira o acordo “histórico” alcançado com sete sindicatos para a recuperação do tempo de serviço dos professores.
Em declarações aos jornalistas após uma “manhã intensa” no Conselho Superior de Segurança Interna, Montenegro deixou uma palavra de confiança aos docentes e disse que a recuperação vai ser “mais rápida”.
“Foi possível irmos mais longe do que estava plasmado em compromissos anteriores. Um diálogo leal, transparente e sempre perspetivado no interesse das pessoas produz resultados. Fomos mais longe, a recuperação vai ser mais rápida”, indicou, referindo que o acordo “põe fim a um período de instabilidade” na vida dos alunos.
A proposta do Governo, que prevê a recuperação do tempo de serviço a uma média anual entre 2024 e 2027 foi aceite por sete das 12 organizações sindicais de docentes na negociação.
A medida vai agora abranger cerca de 100 mil docentes e, a partir de 2027, quando já tiver sido devolvida a totalidade dos seis anos, seis meses e 23 dias, terá um custo anual para o Estado de 300 milhões de euros, conforme o executivo já tinha estimado.
Após a reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, Montenegro indicou que Portugal é um “país seguro” e destacou o trabalho das forças de segurança.
“Portugal é, objetivamente, um dos países mais seguros da Europa e do mundo e isso deve-se também ao exercício das funções e das missões das estruturas que fazem o acompanhamento na matéria da segurança”, afirmou.