23 mai, 2024 - 13:19 • Tomás Anjinho Chagas , enviado à Madeira
O PSD sobrevive à crise política na Madeira mas volta a não conseguir maioria absoluta. Segundo a sondagem publicada esta quinta-feira pelo Diário de Notícias da Madeira e TSF Madeira, Miguel Albuquerque mantém a votação que conseguiu em setembro do ano passado.
Estas projeções demonstram ainda que o Chega cresce e alcança 10,8% dos votos, tornando-se numa solução de aliança para o PSD conseguir a maioria absoluta. Já o PS fica-se pelos 20,6% e só conseguiria formar a ambicionada geringonça regional no caso de ter o apoio de partidos como a Iniciativa Liberal e CDS.
Os resultados partem de entrevistas feitas entre os dias 10 e 17 de maio através de telefone ou online.
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A partir da Madeira, praticamente todos os partidos já reagiram a este estudo. O Chega aproveitou as boas notícias para pedir mais influência e assim conseguir dificultar a vida ao atual presidente do governo regional.
"Quanto mais força derem ao Chega, mais força teremos para alterar o jogo e enfraquecer Miguel Albuquerque", começou por dizer André Ventura esta quinta-feira. E apesar de vir a recusar qualquer acordo de governo com o PSD/Madeira, o líder do Chega mostra-se mais aberto a entendimentos nesta fase: "Não havendo outra solução, a solução estará nestes dois partidos".
Já o PS, que não recebe grandes notícias com esta sondagem, prefere desvalorizá-la. "Deixei de valorizar as sondagens, sejam boas ou más", afirma Paulo Cafôfo, líder do PS/Madeira.
O socialista insiste que se sentem uma "vontade de mudança" na região autónoma e diz que só interessam os resultados que saírem no próximo domingo.