26 mai, 2024 - 22:03 • Ricardo Vieira
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O líder do Chega rejeita um eventual "acordo de governação com Miguel Albuquerque" na Madeira, após a vitória do PSD nas eleições deste domingo, sem maioria absoluta.
Numa declaração aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa. André Ventura admite um acordo com os social-democratas, mas sem Miguel Albuquerque na equação.
“Estou em crer que será possível chegar a alguma forma de entendimento, e se for sem Miguel Albuquerque e sem estes protagonistas até será possível chegar a um entendimento mais alargado, a quatro anos. Com estes protagonistas não”, afirmou o líder nacional do Chega.
Ventura desafia o PSD a "mudar o ciclo" na Madeira "e perceber que o resultado destas eleições foi para mudar o ciclo. O Chega estará pela estabilidade, mas não aceita ceder nos seus princípios”, sustentou.
André Ventura considera que "não há nenhuma possibilidade de acordo de governação com Miguel Albuquerque", porque o cabeça de lista do PSD "não tem condições políticas para se manter à frente do governo regional da Madeira".
A vitória do PSD na Madeira "não era o resultado que pretendíamos, nem pelo qual lutámos", sublinhou o líder do Chega.
André Ventura destaca que o Chega cresceu na Madeira e manteve os deputados.
O líder do Chega também assinala o "afastamento da extrema-esquerda do parlamento regional: BE e CDU".
"Segundo destaque, a centralidade que o Chega atinge na Madeira. Nenhuma maioria se constituirá à direita sem o Chega", afirmou André Ventura.
No rescaldo da vitória sem maioria absoluta, Miguel Albuquerque disse que está disponível para dialogar com os outros partidos, para formar governo e conseguir aprovar o orçamento.
O presidente do PSD nacional, Luís Montenegro, já afirmou que "a vitória do PSD de Miguel Albuquerque não deixam dúvidas quanto aquela que é a intenção do povo da Madeira e de Porto Santo".